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Polícia faz perícia final em carro da Paraíso do Tuiuti

Técnicos avaliaram o trajeto e movimentaram a alegoria no setor 1, onde houve o acidente que deixou 20 feridos

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 mar 2017, 17h07 - Publicado em 1 mar 2017, 16h41
Tuiuti
(Rafael Moraes / VEJA)

Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, da Polícia Civil, fizeram quarta (1º) a última vistoria no carro alegórico da Paraíso do Tuiuti, escola que se acidentou na noite de domingo (26), no Sambódromo do Rio de Janeiro. Os policiais mediram o carro, avaliaram o trajeto e movimentaram a alegoria no setor 1 da Marquês de Sapucaí, onde houve o acidente que deixou 20 feridos.

Representantes da escola de samba participaram da perícia e culparam o motorista da alegoria, Francisco de Assis Lopes, que também esteve presente no local, durante os trabalhos de hoje da Polícia Civil.

Lopes não quis se pronunciar sobre o acidente e apenas voltou a pedir desculpas às vítimas. “Eu sou motorista de caminhão, só quero seguir com a minha vida. Não quero culpar ninguém, acusar ninguém. Só quero pedir desculpas aos familiares”, disse o motorista.

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O diretor de Carnaval da Paraíso do Tuiuti, Leandro Azevedo, afirmou que o motorista do carro alegórico não tem uma visão frontal da alegoria, mas que era guiado por outros componentes da escola, que ficavam postados nas laterais do carro.

Segundo ele, depois de entrar na avenida, o carro bateu a lateral esquerda nas grades da arquibancada do setor 1. Em seguida, se chocou com a lateral direita da pista, onde ficam as cabines de rádio. Por fim, o motorista deu marcha ré e atropelou as pessoas.

Azevedo conta que após o acidente, o motorista foi retirado e o mecânico da escola assumiu o volante, conduzindo o carro até o final do desfile. Em relação a supostas agressões sofridas pelo motorista, o diretor da escola disse acreditar que isso não tenha acontecido. “As pessoas tiraram ele do carro. Eu acredito que não tenha sido agredido. As pessoas que tiraram ele do carro são da confiança do presidente da escola”, acrescentou.

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Segundo o delegado da Cidade Nova (6ª DP), William Lourenço, ainda não é possível tirar qualquer conclusão sobre o acidente e é preciso esperar o relatório da perícia, que tem prazo de dez dias para ser entregue. “Os peritos ocuparam a posição do motorista, fizeram deslocamento com e sem a parte acoplada. Foi um trabalho bastante completo”.

De acordo com Lourenço, já foram ouvidas três pessoas. A partir de amanhã, serão ouvidas novas testemunhas.

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