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Perfil de rede social pede volta de Sérgio Cabral

A página "Apoio a Sérgio Cabral" cita obras como o Teleférico do Alemão para defender o ex-governador, condenado a 100 anos e oito meses de prisão

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 abr 2018, 16h17 - Publicado em 24 abr 2018, 16h07

No último fim de semana, a página do Facebook “Apoio a Sérgio Cabral” publicou um vídeo em que o ex-governador do Rio, preso desde 17 de novembro de 2016, aparece ao lado do ex-presidente Lula e do ex-prefeito Eduardo Paes. As legendas das imagens lembram as obras do governo Cabral, como o Arco Metropolitano, a Cidade da Polícia e o Teleférico do Alemão.

Ao final, o material lança as hashtags #SaudadedoCabral, #VoltaCabral e #CabralLivre. Condenado em cinco dos 23 processos em que é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, o emedebista aparece sorridente nas imagens.  De acordo com o Ministério Público Federal, a quadrilha da qual fazia parte causou prejuízos de mais de R$ 1 bilhão ao estado.

Atualmente, Cabral cumpre pena na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecida como Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste. Somente as decisões de primeira instâcia já tomadas o sentenciaram a 100 anos e oito meses de prisão.

Segundo os registros da rede social, o perfil, criado no dia 1º de novembro de 2010, é administrado por “Sérgio Cabral e sua equipe” e apresenta informações como os supostos músicos preferidos do político: Cartola, João Nogueira, Jorge Benjor, Martinho da Vila e Bono Vox. “Depois da minha família, este Estado é a minha grande paixão”, diz a descrição.

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Uma postagem do dia 18 de abril menciona marcas do governo de Cabral, às quais atribui sua prisão. “Quem comemora Cabral na cadeia deveria abrir mão de usufruir de todas as melhorias no Rio herdadas por seus 3 mandatos como deputado, 1 como senador e seus dois governos”, defende a publicação.

No último domingo (22), o perfil divulgou um suposto relato da mãe do ex-governador no qual ela se queixa do tratamento que o filho estaria recebendo na penitenciária.  “Desde janeiro não via meu filho. Hoje, finalmente, eu o abracei em Bangu 8. Mas por que lá, num isolamento? Por que ele não está com os demais detentos de ensino superior, que é seu direito? Por que ter que estar tão junto aos presos perigosos, colocados na cadeia por ele quando governador? Benfica foi reformado exatamente por questão de segurança!”.

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