Qual é o peixe visto pela primeira vez na biodiversidade marinha da cidade

Trabalho envolveu pesquisadores da UFF, do Museu Nacional da UFRJ e pescadores da colônia Z-13, de Copacabana

Por Da Redação
Atualizado em 3 fev 2025, 20h11 - Publicado em 3 fev 2025, 17h01
tarpão
Tarpão: O tarpão nunca tinha sido avistado na Baía de Guanabara até a pesquisa que reuniu biólogos da UFF e do Museu Nacional da UFRJ e a colônia de pescadores de Copacabana (./Divulgação)
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Fruto de um trabalho conjunto entre pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF), do Museu Nacional da UFRJ e da Colônia de Pescadores Artesanais de Copacabana (Z-13), o livro Rede de Saberes: Um Século de Capturas na Colônia de Pescadores Artesanais de Copacabana (Z-13) registra parte da biodiversidade marinha local.

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O trabalho se debruçou sobre a tradição centenária da pesca na entrada da Baía de Guanabara e no entorno de diversas ilhas costeiras, reunindo e apresentando exatamente 100 espécies de peixes e invertebrados marinhos capturados entre 2021 e 2024 no local.

De um total de 95 peixes, 87 espécies são ósseas, enquanto oito são cartilaginosas, às quais se somam cinco de invertebrados, sendo três de crustáceos e duas de moluscos.

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Neste período, um exemplar de cada uma das espécies encontradas foi encaminhada e incorporada às coleções científicas do Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A compilação abrange espécies não usuais para os utensílio de pesca utilizados no local, como o namorado (Pseudopercis numida) e a mulata (Paranthias furcifer), além de raras para a costa do Rio de Janeiro, como o tarpão (Megalops atlanticus), que nunca havia sido avistado na Baía de Guanabara até então.

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Ainda, destacam-se espécies ameaçadas, a exemplo do tubarão-tigre (Galeocerdo cuvier) e a garoupa (Epinephelus marginatus).

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