Qual é o peixe visto pela primeira vez na biodiversidade marinha da cidade
Trabalho envolveu pesquisadores da UFF, do Museu Nacional da UFRJ e pescadores da colônia Z-13, de Copacabana

Fruto de um trabalho conjunto entre pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF), do Museu Nacional da UFRJ e da Colônia de Pescadores Artesanais de Copacabana (Z-13), o livro Rede de Saberes: Um Século de Capturas na Colônia de Pescadores Artesanais de Copacabana (Z-13) registra parte da biodiversidade marinha local.
+ Milton Nascimento concorre ao Grammy e é “esquecido” pela produção
O trabalho se debruçou sobre a tradição centenária da pesca na entrada da Baía de Guanabara e no entorno de diversas ilhas costeiras, reunindo e apresentando exatamente 100 espécies de peixes e invertebrados marinhos capturados entre 2021 e 2024 no local.
De um total de 95 peixes, 87 espécies são ósseas, enquanto oito são cartilaginosas, às quais se somam cinco de invertebrados, sendo três de crustáceos e duas de moluscos.
+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui
Neste período, um exemplar de cada uma das espécies encontradas foi encaminhada e incorporada às coleções científicas do Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A compilação abrange espécies não usuais para os utensílio de pesca utilizados no local, como o namorado (Pseudopercis numida) e a mulata (Paranthias furcifer), além de raras para a costa do Rio de Janeiro, como o tarpão (Megalops atlanticus), que nunca havia sido avistado na Baía de Guanabara até então.
+ Tecnologia ajuda indústria da moda a desenvolver roupas que aliviam o calor
Ainda, destacam-se espécies ameaçadas, a exemplo do tubarão-tigre (Galeocerdo cuvier) e a garoupa (Epinephelus marginatus).