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Patrulha canina dos Bombeiros ganha reforço de filhotes farejadores

Com apenas três meses, animais recém-chegados passam por treinamento no canil da corporação em Magé

Por Redação
29 abr 2022, 15h40
Foto mostra treinador de cães com filhote
Novos integrantes: filhotes recebem diferentes estímulos por meio de atividades e brincadeiras (./Divulgação)
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O Corpo de Bombeiros do Rio ganhou dois novos integrantes peludos em sua patrulha canina. Os filhotes farejadores de apenas 3 meses, um da raça Braco Alemão e outro da Setter Inglês, começaram há um mês o treinamento do canil da corporação em Magé, na Baixada Fluminense. Há hoje dezessete animais no local – dez aptos ao serviço, circo em treinamento e outros dois que vão em breve ganhar a aposentadoria.

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Para escolher o nome dos filhotes, o Instagram do Corpo de Bombeiros (@corpodebombeiros_rj) abriu uma votação nos stories para a população. O Braco Alemão poderá se chamar Inka ou Ice, enquanto o Setter Inglês poderá ser nomeado Boss ou Bravo. Os nomes mais votados serão os escolhidos.

Recém-chegados do Espírito Santo, os cãezinhos são treinados pelo 2° Grupamento Socorro Florestal e Meio Ambiente de Magé (2º GSMA) com diferentes estímulos, para desenvolverem a motricidade. “Nesta primeira fase trabalhamos a parte sensorial e condicionamos o cão a procurar uma pessoa pelo olfato, para aguçar o instinto de caça”, conta o chefe de operações do canil CBMERJ, Willian Pellerano.

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Todos os dias, os cachorros também passam por uma pista onde são colocados diferentes elementos, como água, escombros, terras, obstáculos e inclinação. Além disso, estímulos de som são utilizados para adaptá-los a diferentes ruídos, como de retroescavadeira, trovoadas e chuvas. O treinamento para os filhotes é mais curto, feitos em diferentes horários durante o dia e a noite. “É preciso que o treinamento seja prazeroso para o filhote, tudo tem que parecer uma brincadeira para eles”, acrescenta Pellerano.

O cão da raça Braco Alemão será o substituto do labrador Nino. Há nove anos trabalhando na corporação, ele participou de inúmeros salvamentos do Rio, incluindo o resgate das vítimas do desabamento na Muzema, na Zona Oeste, e as recentes tragédias causadas pelas chuvas em Petrópolis, Paraty e Angra dos Reis. A média da aposentadoria para os cães da corporação é de oito anos. Para que um animal ocupe o posto de um veterano, é necessária uma preparação em torno de 1 ano e meio a dois anos.

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