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Pai do deputado Carlos Jordy é acusado de assediar motorista de aplicativo

Mulher afirma que ele apalpou seu seio direito, enquanto a defesa do homem nega e afirma que denúncia aconteceu após discussão política

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
2 fev 2024, 17h38

Uma motorista de Uber acusou de assédio sexual o passageiro Carlos Roberto Coelho de Mattos, de 73 anos, em Botafogo, na tarde desta quarta (31). Ele é pai do deputado federal Carlos Jordy (PL), líder da oposição na Câmara. A mulher, que teve sua identidade preservada, afirma que ele segurou seu seio.

A motorista afirma que buscou o passageiro em Charitas, em Niterói, e seguiu em direção a Botafogo, no Rio. Segundo ela, os dois conversaram normalmente, até que, na Rua Real Grandeza, pouco antes do fim da corrida, ele perguntou se ela fazia corridas particulare se se teria algum cartão de contato.

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Ao G1, ela contou que disse que não tinha cartão, mas que poderia dar seu número de telefone. “Antes mesmo de eu começar a falar, ele se aproximou e apertou meu seio direito. Ele pegou intensamente, e eu dei um solavanco na mão dele”, relatou.

Em seguida, ela diz que falou: “Desce do meu carro, seu safado”, e ele chegou a fazer posição de luta. “Eu fiquei com medo de ele fazer mais alguma coisa porque ele estava com posição de soco e desci do carro”, conta. De acordo com a motorista, depois que saiu do veículo, ele começou a gritar e ofendê-la.

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“Ele não tinha como saber nada sobre mim, e começou a falar ‘tinha que ser de esquerda, sua esquerdinha safada’. Um taxista passou na hora e perguntou o que era, e eu disse que ‘esse velho passou a mão em mim’. Ele saiu xingando e foi para a rua seguinte, só que seguraram ele e chamaram a polícia, explicou ela.

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Uma equipe da Polícia Militar levou os dois para a delegacia. Ninguém se apresentou como testemunha. Na delegacia, ela conta, Mattos chamou um investigador em particular e ficou rindo. “Eu acho que fiz certo em denunciar. Eu tento ficar o mais masculina o possível, para que não aconteça esse tipo de constrangimento. Me senti mal, exposta. Ele disse que não ia acontecer nada com ele por ser pai de político”, desabafou ela.

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Por meio de nota, o advogado Renato Gomes dos Santos, que faz a defesa do passageiro, afirma que os dois conversavam sobre “coisas normais”, como família e trabalho, quando o homem criticou a educação dos jovens de hoje em dia, referindo-se ao acesso a aparelhos celulares.

A defesa diz que a motorista se mostrou contrária à opinião dele e começou a falar sobre política, vacina da Covid-19 e os últimos governos da presidência do país. “Tais ofensas desmedidas e a voz alterada da condutora, causou absoluto moléstia ao Idoso, o qual contestava as ofensas à seu filho, dizendo que a mesma já havia passado dos limites, procurando inclusive conter-se, pois já estava sentindo dores no peito e náuseas”, segue a nota.

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A defesa diz que, depois disso, Mattos foi expulso do carro e começou a passar mal. E que, a partir disso, a mulher o acusou de assédio. “A motorista do aplicativo, não satisfeita, sem considerar a idade deste senhor de 73 anos, desceu em seguida e iniciou acusações espúrias e artificiosas de que o Sr. Carlos havia lhe constrangido sexualmente, gritando publicamente na Rua Bambina, procurando induzir a erro os transeuntes”, afirma o texto.

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“Enquanto o Sr. Carlos se manteve inerte, obnubilado e perplexo sob as falácias e falsas acusações orquestradas pela conjecturada vítima, surgiu uma viatura que transitava no local, onde os policiais impediram o princípio de um linchamento público contra o idoso“, continua a nota.

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O advogado garante que tomará as providências de praxe para provar a inocência do cliente. “Encontra-se ainda abismado com tamanha crueldade diante de tais acusações manipuladas, proveniente de controvérsia politica, enquanto este, nunca respondeu processo penal, possui personalidade ilibada, enquanto sempre pautou-se pelas condutas mais dignas da sociedade, jamais tendo cometido qualquer ato ou comportamento que desabone sua conduta”, diz.

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