Mostra expõe a carioquice de Oscar Niemeyer por trás de seus projetos
Ideia é que os visitantes identifiquem ali, através de esculturas, manuscritos, esboços e plantas técnicas originais, o que está no dia a dia delas nas ruas

Toda a carioquice do arquiteto Oscar Niemeyer é esquadrinhada na exposição que leva seu nome – O desenho na arquitetura é o “sobrenome” -, em cartaz no Sesc Copacabana até 29 de julho. A começar pelo endereço – um projeto assinado por ele, em 1982, no coração do Rio. “Niemeyer carioca e fluminense” é um dos cinco eixos da mostra, que revela as várias faces do principal nome da arquitetura brasileira moderna.
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Autor de vários monumentos da cidade, como o Sambódromo e o Edifício Gustavo Capanema, e do estado, a exemplo do Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói, Niemeyer deixa como marca uma relação forte com o relevo de sua terra natal: na maioria de suas obras se vê curvas inspiradas em ícones como o Pão de Açúcar, a Pedra da Gávea e o Dois Irmãos.
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“Não por acaso usamos uma frase do também arquiteto Le Corbusier para dar esta dimensão: ‘Você tem as montanhas do Rio nos olhos’, dizia ele a Niemeyer”, conta Rafael Peixoto, que divide a curadoria com Marcos Lontra, amigo do homenageado, morto em 2012 aos 104 anos. A ideia é que os visitantes identifiquem ali, através de esculturas, manuscritos, esboços e plantas técnicas originais, o que está no dia a dia delas nas ruas.