Continua após publicidade

ONG denuncia morte de cinco tartarugas no canal da Joatinga, na Barra

Animais foram encontrados com casco quebrado e mutilações pelo Instituto Núcleo Maré, somente neste mês

Por Redação
30 out 2023, 18h27

As mortes de tartarugas marinhas no Canal da Joatinga, na Barra da Tijuca, virou alvo de uma urgente denúncia do Instituto Núcleo Maré (INMAR), ONG que promove atividades de educação ambiental. A mais recente foi registrada na última quinta (26), por volta das 20h, perto da Praia dos Amores, somando ao menos cinco casos neste mês. Os óbitos dos animais, encontrados com mutilações pelo corpo e o casco quebrado, são atribuídos pelo presidente da entidade, Márcio dos Santos, ao impacto das motos aquáticas e hélices de embarcações que passam em alta velocidade.

+ Grumari e Praia Vermelha entram na fila por selo ambiental internacional

View this post on Instagram

A post shared by INMAR – Instituto Núcleo Maré (@inmar.nucleomare)

A velocidade máxima estabelecida no canal é de oito nós, equivalente a 14,82 quilômetros por hora, segundo a Marinha do Brasil. As embarcações e motos, no entanto, chegam a circular a 50 quilômetros por hora. “Tem sido frequente encontrar animais nessa situação no complexo que vai do Canal da Joatinga até a Ilha da Gigoia. Nos fins de semana, fica um caos aqui, com um tráfego gigantesco e sem que haja fiscalização suficiente. Nessa disputa por espaço, quem perde são os animais”, desabafou o presidente da ONG em entrevista ao jornal O Globo. Segundo ele, a tendência é que o cenário piore no verão.

Continua após a publicidade

Um dos registros feitos pela ONG que chocam mostra uma tartaruga de aproximadamente um metro, encontrada próxima à Ilha da Gigoia, com parte do corpo decepada e as vísceras expostas. “Precisamos da mobilização da sociedade e atenção do poder público urgentemente!”, reforça o instituto, que afirma ter denunciado a situação à Patrulha Ambiental, órgão ligado à Secretaria municipal de Meio Ambiente e Clima (Smac).

Compartilhe essa matéria via:

Questionada, a Smac destacou que a Capitania dos Portos é responsável por fiscalizar a velocidade das embarcações e afirmou que continuará acompanhando o caso. Atitudes cabíveis deverão ser tomadas a depender dos desdobramentos. Já a Marinha do Brasil disse que, até o momento, a Capitania dos Portos (CPRJ) não foi acionada para atender ao caso e que dispõe de uma uma equipe de Inspeção Naval que atua diariamente na fiscalização da área do canal.

Continua após a publicidade

É possível denunciar casos como esse à Marinha pelos telefones 185 (emergências marítimas e fluviais), (21) 2104-5480 e (21) 97299-8300 (diretamente com a CPRJ, para denúncias e outros assuntos).

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.