Obras olímpicas na Lagoa são suspensas pela justiça
Liminar exige consentimento do Iphan para a execução do projeto de arquibancadas flutuantes previsto para abrigar 10 000 torcedores nos Jogos
![lagoa.jpg](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/6378_lagoa.jpeg?quality=70&strip=info&w=532&h=349&crop=1)
As obras olímpicas no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, foram suspensas na última quinta (16) pela Justiça Federal. A ordem judicial resulta de uma investigação iniciada em novembro de 2014, que tinha o objetivo de verificar se grandes obras já em vigor sem o consentimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) se enquadravam nos limites de preservação ambiental estabelecidos pelo órgão público.
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Não seria o caso da Lagoa, cujo projeto de instalação de arquibancadas flutuantes para 10 000 pessoas sob o espelho d’água interferiria na preservação do conjunto paisagístico do cartão-postal, segundo a Procuradoria Geral da República. A nova liminar exige que qualquer licença ambiental concedida pela prefeitura ou estado deva ter a autorização prévia do órgão de patrimônio público.