O Tijuca Tênis Clube festeja 100 anos com almoço solene
Clube comemora a data mantendo com orgulho seis quadras de saibro, uma delas apelidada de Roland Garros

A ata de fundação foi lavrada, em junho de 1915, na Rua do Uruguay (hoje simplesmente Rua Uruguai). Era a casa do coronel Joaquim Ferreira da Cunha Barbosa, herói da Guerra do Paraguai, cujos filhos eram amigos de Álvaro Vieira Lima, jovem que sonhava abrir um clube dedicado ao esporte das raquetes e das bolinhas. Ele acabaria se tornando, sim, o sócio número 1 do Tijuca Tênis Clube, que nesta quinta-feira (11) completa exatos 100 anos, dia em que haverá almoço solene para 450 convidados. Localizado na Rua Conde de Bonfim, perto da Praça Saenz Peña, portanto ao lado da área de maior concentração de comércio no bairro, ele funciona como um oásis de paz, ideal para o lazer e o esporte. Lá dentro mal se ouve o barulho do trânsito, que é frenético nas imediações. Um dos clubes com mais quadras de saibro na cidade, mantém seis delas, sendo uma com extensas arquibancadas, chamada pelos mais gaiatos de Roland Garros da Tijuca. A sede sempre ocupou o mesmo endereço, no início de forma tímida, instalando-se no edifício da pensão Cantagalo, que resistiria de pé apenas até o primeiro mandato de Heitor Beltrão, em 1930. A partir da década de 50, especialmente após a compra do terreno onde funcionava a garagem da Light, na Rua Desembargador Isidro, o clube começou a se expandir, com a construção de um grande ginásio e de prédios com quadras cobertas, áreas para a prática de judô, recantos para jogos de xadrez e até salões de beleza. Está com 15 000 sócios, e seu atual presidente é o empresário Paulo Maciel, no comando pela sétima vez.

