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O novo destino do Moinho Fluminense, prédio histórico na Região Portuária

Antiga fábrica será reformada para se tornar edificação comercial e, depois, residencial; espaço terá escritórios, bares, restaurantes e local para eventos

Por Da Redação
7 jul 2022, 14h39
Moinho Fluminense
Moinho Fluminense: espaço multiuso, com escritórios comerciais, bares, restaurantes e local para eventos públicos e particulares. (Felipe Fittipaldi/Veja Rio)
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Novos ventos vão transformar o Moinho Fluminense, construção histórica na Zona Portuária que a partir do segundo semestre deste ano passará por uma grande reforma. A sede da administração da antiga fábrica será transformada em espaço multiuso, com escritórios comerciais, bares, restaurantes e local para eventos públicos e particulares. Segundo o Diário do Rio, todo o projeto, a ser desenvolvido em três anos, deve preservar as características arquitetônicas do conjunto. A modernização da área prevê, em uma segunda etapa, a construção de prédios residenciais e corporativos em terrenos vizinhos, que faziam parte do complexo industrial.

“O projeto é fundamental para o plano de revitalização do Porto Maravilha. Como envolve dez mil metros quadrados, ele ajudará a integrar duas áreas da região que estão sendo revitalizadas: o entorno do Boulevard Olímpico e a Praça da Harmonia”, explica o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto (Cdurp), Gustavo Guerrante.

A revitalização vai muito além do prédio histórico. De acordo com a Cdurp, a intenção é que parte dos imóveis do Moinho permaneça aberta para a circulação do público, com praças compartilhadas para lazer. Mesmo sem o lançamento oficial do projeto, algumas iniciativas culturais já ocorreram no prédio do Moinho. Em novembro do ano passado, por exemplo, o espaço abrigou um ateliê para a montagem de exposições exibidas depois no Museu de Arte Moderna.

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O licenciamento do projeto está sendo providenciado pela Autonomy Investimentos, detentora do espaço desde 2019. Na semana passada, a prefeitura deu aval para o empreendimento, prevendo o uso dos chamados Certificados de Potencial Construtivo (Cepacs). A aquisição destes certificados permitirá que os proprietários do Moinho construam os prédios no entorno. O custo total dos Cepacs dependerá da área a ser construída, ainda não divulgada pela empresa.

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