Continua após publicidade

A novela chega ao fim: Inea descarta irregularidades em lago de Neymar

Relatório enviado pelo órgão ao Ministério Público do Rio rebate argumentos da Prefeitura de Mangaratiba sobre possíveis danos ambientais causados

Por Redação
27 fev 2024, 14h41

Após uma nova inspeção na casa do jogador Neymar no Condomínio Aero Rural, em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio, agentes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) descartaram irregularidades ambientais na construção de um lago artificial. A vistoria feita em janeiro concluiu que as intervenções feitas no terreno não causaram danos ambientais, liberando a necessidade de licenciamento ou controle ambiental do Inea.

+ É muito gato! A cada dez clientes, seis furtam energia elétrica, diz Light

No último ano, o lago chegou a ser interditado pelo menos três vezes por ordem da procuradora-geral do município Juraciara Souza Mendes da Silva. A procuradora recebeu um relatório da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Mangaratiba afirmando ter ocorrido no local a “instalação de atividades sem o instrumento de controle ambiental; movimentação de terra sem autorização; captação de água irregular sobre um rio que corre na região”, além de “poda drástica e remoção de indivíduo arbóreo”.

Enviado no dia 10 de janeiro ao Ministério Público do Rio, o último relatório do Inea afirma que a movimentação de terra ocorreu para a implantação do sistema de tratamento de esgoto e biodigestor. Segundo o órgão, também não houve poda drástica e supressão de vegetação, nem foi identificado algum tipo captação de água irregular. Para o órgão, ficou comprovado que o lago artificial foi implantado em 2007 pelo antigo proprietário do imóvel, tendo recebido uma “reforma paisagística” pelo jogador Neymar e o pai, Neymar da Silva Santos.

Compartilhe essa matéria via:

Durante o período de impasse, o atleta chegou a ser multado em R$ 16 milhões pela Prefeitura de Mangaratiba. Em outubro de 2023, no entanto, o juiz Richard Robert Fairclough, da Vara Única da Comarca de Mangaratiba, concedeu uma liminar para suspender as sanções aplicadas. Considerando que as multas foram “desproporcionais”, o magistrado determinou a suspensão dos autos de infração dentro de 72 horas, sob pena de multa diária de R$ 10.000,00.

A Secretaria de Meio Ambiente de Mangaratiba informou que o assunto está sendo discutido na esfera judicial e que “não foi formalmente comunicada de qualquer relatório que tenha sido emitido pelo INEA”, até o momento. A defesa do jogador Neymar também não se manifestou.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.