Com nova variante detectada, casos de dengue sobem 450% no Rio

São 21 396 casos entre janeiro e dezembro, contra 4 672 no ano anterior, além da primeira infecção pelo tipo 4 depois de cinco anos sem registro

Por Redação VEJA RIO SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 22 dez 2023, 20h16 - Publicado em 22 dez 2023, 16h18

Aedes aegypti: mosquito transmite dengue, chikungunya e zyka vírus (Arquivo/Agência Brasil)

O número de casos de dengue na cidade do Rio registrados este ano aumentou em 457% em relação ao acumulado de 2022. Os dados são do painel Observatório Epidemiológico da Prefeitura. É maior aumento percentual desde a epidemia de 2015, quando o número de casos aumentou 679% em relação ao ano anterior.

São 21 396 casos entre janeiro e dezembro, contra 4 672 no ano anterior, além da primeira infecção pelo tipo 4 da doença depois de cinco anos sem registro da variante no estado. Foram constatadas cinco mortes por dengue na cidade em 2023.

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A dengue é uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é capaz de espalhar o zika vírus e a chikungunya. A doença tem quatro tipos conhecidos e se manifesta tanto de forma assintomática como em níveis graves.

Nesta quinta (21), o ministério da saúde anunciou que a vacina contra dengue será incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante em um sistema público universal.

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Em um primeiro momento, a imunização será focada em público e regiões prioritárias, já que não há doses suficientes: a previsão é que sejam entregues pouco mais de cinco milhões de doses em 2024, entre fevereiro e novembro. O esquema vacinal é composto por duas doses.

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