Dia de Nossa Senhora de Fátima inspira programação em santuários do Rio
Com missas, procissões e terços, cariocas organizam homenagens à santa que apareceu para três crianças, pastores de ovelhas, em Portugal, em 1917

Comemorado nesta terça-feira (13), o Dia de Nossa Senhora de Fátima será celebrado em igrejas pela cidade. Missas, procissões e orações marcam a data que relembra a primeira aparição da santa aos três pastorinhos — Lúcia, Francisco e Jacinta — na cidade de Fátima, em Portugal, no ano de 1917.
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O Santuário de Fátima do Recreio dos Bandeirantes terá missas em diversos horários: 6h, 8h, 10h, 13h, 15h, 16h, 18h e 19h. A celebração das 10h será solene, com bênção dos enfermos e a tradicional “procissão do adeus”. Já os terços serão rezados às 7h, 9h, 14h e 17h.
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Na Igreja Nossa Senhora de Fátima do Centro da cidade, as comemorações começam cedo, às 5h, com alvorada, repicar dos sinos e Santo Terço. As missas serão realizadas a cada hora, ao longo do dia, com destaque para a missa solene das aparições, ao meio-dia.

Às 13h30, tem início um novo terço, seguido de adoração ao Santíssimo Sacramento às 16h30. Às 18h30, será celebrada uma missa dedicada às crianças, com Coroação de Nossa Senhora. A programação se encerra às 20h, com uma procissão luminosa pelas ruas do entorno.
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A história de Nossa Senhora de Fátima
A devoção a Nossa Senhora de Fátima começou há mais de cem anos, quando a santa teria surgido envolta em luz diante de três crianças portuguesas, pastores de ovelhas, durante uma oração. Segundo os relatos, ao longo de seis meses, sempre no dia 13, ela voltou a aparecer no mesmo local, transmitindo mensagens e fazendo pedidos de oração e penitência. Na última aparição, em 13 de outubro de 1917, estima-se que cerca de 70 mil pessoas tenham presenciado o fenômeno. Com o tempo, a devoção se espalhou por diversos países.
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A data de 13 de maio também é significativa para religiões de matriz africana, que celebram os Pretos Velhos — entidades espirituais que representam os ancestrais negros escravizados, reconhecidos por sua sabedoria, paciência e bondade. A escolha do dia está relacionada à assinatura da Lei Áurea, em 1888, que aboliu a escravidão no Brasil. Durante os cultos, cânticos e rituais homenageiam essas entidades que transmitem conselhos e proteção espiritual aos fiéis.