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Medida pode ajudar a solucionar poluição nas lagoas da Barra e Jacarepaguá

Com menos burocracia, concessionária Iguá pode agilizar investimentos de R$ 250 milhões até 2025, o que trará melhorias para pesca, turismo e transporte

Por Da Redação
9 fev 2023, 09h47

Com a assinatura de uma norma técnica, na última terça (7), o governo do estado pretende desburocratizar e agilizar a realização de intervenções de dragagem de sedimentos de fundo das lagoas de Jacarepaguá, Camorim, Tijuca e Marapendi. A partir de agora, as obras realizadas pela concessionária Iguá, no Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá, estão  configuradas como um empreendimento estratégico do estado. A intenção é a limpeza das águas gerem melhorias econômicas, com o aumento de atividades com a pesca, o turismo e o transporte aquaviário.

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“É estratégico para o estado trabalhar em parceria com a iniciativa privada para oferecer um meio de despoluir as lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá. Além de atendermos uma demanda antiga da população, que espera por essa obra há sete anos, ainda estamos desenvolvendo a região e melhorando a condição de vida das pessoas, com saneamento básico e oportunidades de emprego e renda“, disse o governador Cláudio Castro.

“A melhor qualidade ambiental favorecerá a reprodução das espécies de peixes existentes e permitirá o retorno de outras. A melhoria das condições ambientais possibilitará a implantação de ciclovias, áreas de lazer e parques ecológicos nos manguezais, além de novas rotas e roteiros turísticos para a região. Além disso, é possível aproveitar os canais criados para o transporte  aquaviário nas lagoas, para aumentar a mobilidade”, acrescenta o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (SEDEICS), Vinicius Farah.

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A concessionária Iguá investirá 250 milhões de reais nas operações de dragagem e retirada de resíduos das lagoas na região da Barra e Jacarepaguá nos três anos após o licenciamento. Pelo menos outros 126 milhões de reais serão investidos na implantação de coletores de tempo seco (CTS), que fazem a interceptação de esgoto nas tubulações de drenagem e vão formar um cinturão para evitar a chegada do esgoto às lagoas. De acordo com o governo do Estado, além de prever ganhos imediatos ao meio ambiente, o projeto da empresa distribuidora e responsável pela manutenção da água e do esgoto da região permite o fomento à economia local e o desenvolvimento das comunidades locais. A previsão da SEDEICS é a criação de quase 5 mil empregos diretos e indiretos.

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