“Não é para temer”, diz biólogo sobre tubarão avistado na Praia da Barra

Alunos de uma escola de surfe na altura do Posto 5 "voaram" para a areia quando viram a barbatana do animal neste domingo (18)

Por Da Redação
20 Maio 2025, 10h48
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Tubarão na Praia da Barra: eles chegam perto da areia para se alimentar de cardumes (Reprodução/TV Globo)
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Esqueça a cena de filme amedrontador da década de 1970. Um tubarão nadando pelo mar do Rio de Janeiro não é motivo para pânico.

É o que explica o biólogo Marcelo Szpilman após a aparição de um tubarão-martelo nas águas da Barra da Tijuca no último domingo (18). “Essa espécie é comum no nosso litoral e as pessoas não precisam ter medo de ataque, porque é muito raro isso acontecer. Nos últimos 200 anos, só tivemos oito incidentes com tubarões no litoral fluminense. Em boa parte do Brasil o risco é sempre desprezível”, explicou Szpilman à TV Globo.

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Não que quem estivesse na água não saísse correndo… Alunos de uma escola de surfe, na altura do Posto 5, “voaram” para a areia quando viram a barbatana. Quem filmou o animal foi o professor da escolinha Juan Duarte.

“À primeira vista, eu não entendi muito, só vi meus alunos saindo bem rápido. E assim que um deles chegou a mim, ele falou: ‘Tubarão! Tubarão!’. Aí eu já me levantei da cadeira bem rápido e já fui atrás [para filmar]”, narrou. Juan lembrou que é raro avistar tubarões na Barra. “A gente viu pela barbatana que ele era bem grande, uns 2,5 metros de comprimento”, complementou Pablo, pai de Juan e também instrutor de surfe.

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Segundo Marcelo Szpilman, é muito comum o animal chegar perto da praia, das ondas, para pegar cardumes e tentar se alimentar, mas ele não representa riscos aos seres humanos.

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O Corpo de Bombeiros informa que finca bandeiras roxas nas praias quando há presença de animais marinhos, como tubarões.

Nesses casos, é bom evitar nadar em áreas isoladas. Procure ficar em grupo quando estiver na água.

Evite usar objetos brilhantes, como joias, que podem refletir luz e atrair animais marinhos.

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Evite entrar na água durante o amanhecer ou entardecer, quando muitos tubarões estão mais ativos e se alimentando.

Evite nadar próximo a cardumes ou áreas com muita pesca.

Evite roupas de cores muito vivas — os tubarões percebem bem o contraste.

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“É recomendado que não se estimule a interação com o animal, nem a pesca, já que várias das espécies brasileiras são consideradas ameaçadas de extinção”, reforça o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

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