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Com reabertura prevista para 2024, Museu Nacional vai expor novo meteorito

Instituição anunciou a compra do condrito Santa Filomena e a reinauguração da Sala do Bendegó, que receberá a famosa peça e uma baleia de mais de 15 metros

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 abr 2023, 18h45
Atrás, a fachada do museu nacional, amarelada. Na frente, detalhe do jardim.
Museu Nacional: reabertura parcial está prevista para junho de 2024 (Alexandre Macieira - RIotur/Divulgação)
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Fechado desde o incêndio que destruiu o prédio principal, o Museu Nacional já tem data de reabertura: a partir do dia 6 de junho de 2024, o público poderá visitar a Sala do Bendegó, espaço de 80 metros que abriga o meteorito de mesmo nome, uma escadaria e uma claraboia, e que receberá ainda um esqueleto de baleia de mais de 15 metros.

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Outra novidade anunciada pela instituição foi a aquisição do meteorito Santa Filomena, que caiu na cidade de mesmo nome em Pernambuco, em 19 de agosto de 2020, e pesa 2,82 kg. Foi o primeiro meteorito incluído no acervo do museu desde o incêndio, em 2 de setembro, e a ideia é que ele esteja exposto na reinauguração parcial do local.

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O Santa Filomena é classificado como um condrito, meteorito rochoso encontrado de maneira comum. O que torna a peça especial é o fato de que é raro acontecer uma chuva de meteoritos em espaço urbano, como foi o caso.

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A escolha do Bendegó para a nova fase do espaço é bastante simbólica, já que ele foi um dos mais importantes itens a sobreviver ao incêndio que destruiu grande parte da coleção. Com 5,6 toneladas, ele foi achado em 1784 perto de um riacho no interior da Bahia, e levou quase um ano para chegar ao Rio. O meteorito foi levado para o Museu Nacional em 1888, a mando do Imperador Dom Pedro II.

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Já o esqueleto de cachalote (mamífero aquático da ordem dos cetáceos, a mesma das baleias) de mais de 15 metros que deve ficar exposto para visitação encontra-se atualmente no foyer da Cidade das Artes, na Barra, onde está em exibição.

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Diretor-presidente do Museu Nacional, Alexandre Kellner informou ao G1 que a ideia é que o público possa acompanhar o trabalho de recuperação do espaço. Estão previstas visitas de escolas e o uso na formação de novos profissionais da área.

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Os novos passos do processo de reabertura do local, segundo Kellner, foram definidos após a visita do presidente Lula ao local, no fim de março.

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