O que ver na abertura temporária do Museu Nacional, 7 anos após incêndio
Num dos três ambientes a que público terá acesso, por três meses, estará pendurada a dez metros de altura a ossada de uma baleia cachalote

Quase sete anos após o incêndio que reduziu a cinzas 85% de seus 20 milhões de itens, o Museu Nacional abre as portas para o público. “Mas não é a reabertura de fato, é a Possibilidade de as pessoas entrarem no palácio e verem uma exposição”, explica o diretor, Alexander Kellner.
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A ideia é aproveitar o aniversário de 207 anos da instituição para uma experiência conhecida como canteiro aberto: ver como andam as obras de recuperação do espaço, que volta a ter paredes amarelas no tom original, descobertas por causa do fogo. A partir de 5 de junho, por três meses, em visitas agendadas, estarão acessíveis o hall de entrada — onde está o meteorito Bendegó, bloco de mais de cinco toneladas encontrado em 1784 — e outras duas salas.
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Na maior, à esquerda, pode-se conferir a história da reconstrução; na da frente, onde há uma nova claraboia, estará pendurada a dez metros de altura a ossada de uma baleia cachalote, um macho de 15,5 metros que chegou em 2022 do Norte do Ceará para integrar o acervo. “Os bastidores da história da nossa Moby Dick estarão num romance que estou escrevendo”, conta Kellner, que é geólogo e paleontólogo. Segundo ele, o ambiente em que estão os ossos dela também deve guardar uma surpresa a ser conferida pelos visitantes. A conferir.