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O que os cariocas podem fazer sobre as mudanças climáticas?

No Dia da Terra, comemorado nesta quinta (22/04), listamos 22 iniciativas que podem ser adotadas para atenuar os efeitos das mudanças climáticas

Por Renata Magalhães
Atualizado em 22 abr 2021, 17h10 - Publicado em 21 abr 2021, 15h35

Ainda que as cidades ocupem apenas 3% da área do Planeta Terra, elas concentram mais da metade da população mundial. Dados da Organização das Nações Unidas mostram que 55% das pessoas vivem em áreas urbanas e a expectativa é que esse número aumente para 70% até a metade do século. “É por isso que os grandes centros são uma força positiva e crescente no cenário global, estando na linha de frente da crise climática”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, em um encontro virtual realizado em 16 de abril pelo Grupo C40, que conecta noventa líderes das maiores cidades do mundo – incluindo o Rio de Janeiro.

Atualmente, os moradores dos grandes centros urbanos já sentem os efeitos das mudanças climáticas, provocadas por uma série de atividades (queima de combustíveis fósseis, desmatamento de floresta, entre outros) que emitem grande quantidade de CO² e de gases formadores do efeito estufa. Como consequência, há o aumento do nível do mar, temperatura, ilhas de calor, tempestades, inundações, escassez de água e alimentos. E as previsões não são das melhores: até meados do século calcula-se que mais de 3,3 bilhões dos moradores das cidades poderão ficar sob risco de impactos climáticos graves. “O clima está mudando e os impactos têm alto custo para as pessoas e para o planeta”, frisou o representante da ONU. 

Muito depende das autoridades, que se reúnem a partir desta quinta (22), quando é celebrado o Dia Internacional da Mãe Terra, na chamada Cúpula do Clima, recepcionada pelo presidente americano Joe Biden. Mas o poder de transformação também está nas mãos de cada um de nós. Em homenagem à data, instituída como forma de chamar atenção para os problemas relacionados ao meio ambiente, listamos 22 iniciativas que podem ser facilmente adotadas por quem mora nas metrópoles – e deseja um planeta mais saudável para as próximas gerações.

1. Cuide bem do seu lixo

A última análise da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) realizada antes da pandemia mostrou que o Brasil gerou 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos. Com o isolamento social, o instituto mapeou um crescimento entre 15 e 20% do lixo doméstico, devido ao maior número de compras em domicílio. Isso faz com que a coleta seletiva se torne ainda mais importante.

Segundo a Comlurb, é recomendado que os materiais sejam colocados em sacos plásticos transparentes, pois assim o gari pode verificar o conteúdo. São coletados papéis, metais, plásticos e vidros, secos e limpos. Não é necessário separar o material por tipo, pois esse trabalho será feito pelas cooperativas. 

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Uma dica: o aplicativo Cataki conecta os mais de 800.000 catadores do Brasil a pessoas que querem se desfazer de seus resíduos. Converse com o seu condomínio e veja como você pode ser mais eficiente no seu descarte. 

2. Que tal deixar o carro na garagem?

Um simples passeio pode ser mais prejudicial ao meio ambiente do que você imagina. Um veículo movido à gasolina libera, em média, 120 gramas de CO2 por quilômetro rodado e os transportes rodoviários são os principais responsáveis pela emissão dos gases de efeito estufa (GEE) no Rio – atualmente, mais de 2 milhões de automóveis circulam pela cidade.

Todo ano, em 22 de setembro, o movimento Dia Mundial Sem Carro chama atenção para estes impactos, mas que tal deixar o seu estacionado mais vezes? Uma pesquisa da Revista Engenharia Sanitária e Ambiental revelou que o metrô carioca emite uma quantidade até cinquenta vezes menor de dióxido de carbono do que os carros e 6,4 vezes menor em comparação aos ônibus.

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Melhor ainda é optar por uma bicicleta, que além de não emitir nenhum tipo de gás nocivo ainda traz benefícios para a saúde. Se for impossível não pegar no volante, esteja sempre com a manutenção em dia, use combustíveis de fontes renováveis, dê preferência em lavar o carro a seco e organize esquemas de caronas.

Uma dica: a consultoria em sustentabilidade Eccaplan criou uma calculadora para as emissões de CO2 de acordo com cada transporte. Acesse aqui.

3 – Torne seu lar eco-friendly

Quem mora em casa pode investir em energia solar e em um tipo de encanamento inteligente, mas é possível adotar práticas sustentáveis até mesmo em apartamentos pequenos. Alguns modelos de máquinas de lavar roupa, por exemplo, já oferecem a possibilidade de reaproveitamento da água em outras tarefas domésticas. E que tal fazer uma composteira para criar seu próprio adubo?

Dados do Ecycle mostram que, se todo o resíduo orgânico produzido no Brasil fosse tratado com compostagem, seria possível evitar emissões de gás metano, produzir cerca de 37,5 toneladas de húmus por ano, reduzir os espaços ocupados em aterros e lixões e também a poluição de solos, lençóis freáticos e da atmosfera. Existem vários modelos fáceis de serem produzidos e com baixo custo.

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4. Já plantou uma árvore? O livro pode esperar 

Você sabia que o Rio tem uma árvore para chamar de sua? Em 2008, através de uma enquete, a prefeitura instituiu o Jequitibá-Açu, uma das espécies mais imponentes da nossa Mata Atlântica, como nossa árvore-símbolo. A verdade é que, em uma cidade cujo calor virou versos de música, quanto mais verde melhor: elas são barreiras naturais que amenizam a temperatura em até 2ºC, além de filtrar o ar poluído e abafar o som.

Pesquisadores italianos descobriram que, com 20% a mais de árvores em grandes cidades, é possível dobrar os benefícios fornecidos ao meio ambiente e aos habitantes, incluindo redução da poluição no ar e na água e das emissões de carbono.

Plantar mudas em áreas públicas de forma autônoma é proibido ao cidadão carioca pela Fundação Parques e Jardins, pois determinadas espécies podem causar desequilíbrio no bioma, mas é possível fazer um pedido junto ao órgão para solicitar o procedimento pelo site.

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5 – Cultive muitas plantas em casa

Muita gente virou mãe e pai de planta nessa pandemia. Com tanto tempo em casa, as pessoas perceberam a falta que o contato mais próximo com a natureza faz. Além de deixarem o ambiente mais bonito, elas também ajudam a purificar o ar, pois consomem gás carbônico durante a fotossíntese e liberam oxigênio, e reduzem a necessidade de refrigeração artificial no calor.

Recomenda-se a presença de uma planta purificadora de ar a cada 10 metros quadrados, para que elas metabolizem de 30% a 90% dos poluentes presentes. Escolha espécies que se adaptem bem ao seu espaço, de acordo com a quantidade de sol que a casa recebe. Não utilize mangueira para rega e evite horários mais quentes, em que a água pode ser absorvida com maior rapidez.

E fique atento às suas escolhas: há espécies, como alguns tipos de bromélias e orquídeas, que estão em extinção, por isso só os adquira com atestado de origem.

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6 – Repense o seu consumo

Sabemos como uma comprinha faz bem, mas o gasto desenfreado está na raiz dos problemas ambientais. Por isso é preciso pensar se você realmente precisa de determinado produto ou se trata apenas de um impulso. Uma pesquisa de 2018 do Instituto Akatu mostrou que 76% das pessoas não praticam consumo consciente no Brasil.

Antes de sacar a carteira, faça algumas perguntas: Eu preciso mesmo disso? Eu posso pagar por isso? Quem fez este produto? Quais as condições de trabalho desta pessoa? Como esse produto foi feito? Na maioria das vezes, percebemos que não se trata de uma necessidade, mas de um capricho.

Ao comprar, dê preferência a produtores locais, pesquise grupos de troca e garimpe coisas que já existem em sebos, brechós e bazares. Quase tudo que a gente precisa já está disponível no mundo e não precisa ser fabricado; é só procurar direitinho. 

Faça o teste do consumo consciente no site do Instituto Akatu. 

7 – Acabe com o desperdício alimentar

O desperdício de alimentos atinge um terço de toda a comida que é produzida no mundo. Grande parte se dá no excesso de produção e no transporte inadequado, mas o problema também está na nossa cozinha. Um relatório da ONU destacou que 74 quilos de comida são desperdiçados por pessoa a cada ano. Por aqui, 40.000 toneladas vão para o lixo diariamente – cada brasileiro desperdiça mais de meio quilo por dia.

Compre quantidades certas e não estoque na despensa, invista em produtos da época, atente sempre ao prazo de validade, armazene bem, congele o excedente e seja criativo: que tal usar a casquinha do pão de forma que seu filho não gosta para fazer croutons para sua salada?

8 – Plásticos de uso único devem ser evitados sempre

Embalagens, garrafas PET, máscaras descartáveis… O plástico está presente em quase tudo o que compramos e usamos. Uma pesquisa publicada no final do ano passado pelo Atlas do Plástico traz informações alarmantes: o planeta poderá atingir até 2025 mais de 600 bilhões de toneladas deste material produzidas anualmente – um aumento de 50% em relação à produção atual.

A sorte é que hoje temos várias alternativas reutilizáveis: invista em canudos inox, coletores menstruais, filtros de café reutilizáveis e copos de silicone, desenvolvidos por ONGs como a Menos Um Lixo. Ao fazer compras de mercado, leve sua sacola de pano e dê uma segunda chance para embalagens. Pesquise alternativas, elas existem. 

9 – Pelo bem do planeta (e do seu bolso), reduza o consumo de energia

Todo ano, no último sábado de março, é realizada a Hora do Planeta: durante 60 minutos, governos, empresas e a população são convidados a apagar as luzes para demonstrar sua preocupação com o aquecimento global. Mas algumas ações relacionadas à eletricidade podem ser realizadas em casa sempre. Troque as lâmpadas incandescentes por fluorescentes ou de LED, que são mais econômicas, não contém metais pesados e duram 40 vezes mais.

Pode parecer mito, mas tirar os eletrodomésticos da tomada quando eles estão desligados também gera uma economia de até 12% do total da conta. Deixe para ligar a máquina de lavar só quando ela estiver cheia e, em dias em que o calor carioca não estiver de lascar, prefira o ventilador ao ar-condicionado. E, claro, busque aparelhos de marcas que contenham selo de eficiência comprovada. Veja mais dicas aqui.

10 – O que acha de trocar o elevador pela escada?

Outra prática com o intuito de diminuir o consumo de energia que pode ser adotada é a substituição do elevador pela escada. Se for inviável, evite chamar dois ao mesmo tempo. Uma boa dica é conversar com o seu condomínio e ver se um deles não poderia permanecer desligado nos horários mais tranquilos do dia.

E aqui vão alguns incentivos além: encarar os degraus traz benefícios não só para os músculos, mas também para o coração e para o cérebro. Fora isso, é um exercício que queima 80 calorias a cada dez minutos. 

11 – Muito cuidado com o lixo eletrônico! 

Na era digital, a produção do e-lixo atingiu patamares surpreendentes: em 2019, foram descartados 53,6 toneladas deste tipo de resíduo, dos quais apenas 17,4% foram reciclados, segundo o Global E-Waste Monitor 2020. O Brasil lidera o ranking dentre os países de língua portuguesa.

Repletas de metais pesados tóxicos, as pilhas usadas e baterias gastas são altamente nocivas ao meio ambiente, podendo contaminar o solo e lençóis freáticos ao primeiro contato.

Assim como televisores, celulares e computadores, que também se encaixam na categoria de lixo eletrônico, elas reduzem o tempo de vida útil dos aterros sanitários e podem causar danos severos à saúde pública. Não há outro caminho senão investir no descarte adequado e dar preferência para modelos recarregáveis. 

Confira, de acordo com o seu CEP, onde jogar fora diversos produtos.

12 – Já pensou em fazer seu próprio papel reciclado?

Já falamos da importância das árvores para o nosso ecossistema. Por isso, é urgente que o derrubamento em massa seja erradicado e isso só acontecerá se repensarmos diversas atitudes, como o uso indiscriminado de papel. Estima-se que essa produção tenha crescido 400% nos últimos 40 anos, sendo um dos processos mais poluentes que existem: para fazer uma tonelada do material, são emitidas mais de 1,5 tonelada de CO2.

A fabricação de papel reciclado proporciona uma economia de 80% da energia que seria gasta com o convencional, além de reduzir a 2% o uso de água. Vale lembrar que, ainda assim, ele gera impactos ambientais e seu consumo deve ser consciente. Reduza o número de impressões e, sempre que possível, use aplicativos do seu celular. Quer saber como fazer papel reciclado em casa?

13 – Não podemos mais desperdiçar água

Em um país com 12% de toda a água doce do planeta, mais de 35 milhões de pessoas não têm acesso à água tratada, diz um levantamento da Agência Nacional de Águas (ANA). O sistema de abastecimento para aquelas que têm desperdiça 37% do volume que corre em suas tubulações. A crise hídrica no Brasil é uma realidade no nosso país e o problema é bastante complexo.

Cabe a nós pequenas atitudes que podem fazer a diferença: reduza o tempo no banho, repense quando usar as torneiras, conserte rápido qualquer tipo de vazamento – por menor que seja -, não deixe água correr enquanto escova os dentes, reveja hábitos da faxina e use a descarga com consciência.

14 – Organize sessões de cinema, com pipoca, é claro

Que tal apresentar o tema da sustentabilidade para outros amigos que podem se identificar? O cinema ambiental ecologicamente engajado eclodiu nos anos 80, quando filmes sobre belas paisagens e avanços urbanísticos deram lugar à abordagens de denúncia, envolvendo questões de sobrevivência do homem em seu habitat.

Disponível de forma gratuita na internet, o documentário “O Amanhã É Hoje”, lançado em 2018 durante a Cúpula do Clima, mostra o drama de brasileiros impactados pelas mudanças climáticas, seja na cidade, no campo ou na floresta.

Os principais serviços de streaming contam com várias outras opções em seus catálogos, a exemplo de “Nosso Planeta” (2019) na Netflix, “Saving The Amazon” no Prime Vídeo e “O Sal da Terra” no Globoplay. Faça uma sessão de filmes e reflita em coletivo sobre ações que podem ser adotadas por todos.

15 – Apoie iniciativas a favor do meio ambiente

Organização social é uma das chaves para a transformação efetiva. A ONG carioca Onda Verde atua na conservação da diversidade biológica do bioma da Mata Atlântica e estimula ações para o desenvolvimento sustentável, tendo plantado mais de duas milhões de árvores.

A equipe da Defensores do Planeta trabalha por uma Zona Oeste socialmente mais justa e ecologicamente equilibrada, fazendo levantamentos da fauna e da flora, desenvolvendo projetos de moradia sustentável e levando informação para escolas sobre as mudanças climáticas no mundo.

A própria prefeitura tem o Centro de Educação Ambiental, que busca despertar consciência sobre a responsabilidade da população e das instituições sobre a conservação do espaço em que vivemos. Iniciativas como essas não faltam. Pesquise, escolha a que você mais se identifica e ajude como puder.

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16 – Ajude e participe de mutirões de limpeza

Quem volta e meia dá o exemplo em suas redes sociais é o ator Mateus Solano, totalmente engajado na causa ambiental, compartilhando cliques de seus mutirões junto ao projeto SOS Lagoas. Que tal usar essa inspiração e juntar voluntários para fazer a limpeza de alguma praia ou rio próximo a sua casa?

Para ter ideia do possível impacto: no final do ano passado, um grupo de voluntários se reuniu para fazer a limpeza de trilhas e praias de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio, e somente no turno da manhã foram recolhidas duas toneladas de lixo. 

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17 – Sabe como neutralizar a sua ‘pegada de carbono’?

Um dos primeiros passos para uma vida mais ecológica é entender que cada ação tem um impacto para o meio ambiente. Por exemplo, uma vasta emissão de carbono pode ter sido causada para que uma embalagem chegue até a sua casa ou em atividades corriqueiras do dia a dia. A Neutralize Carbono desenvolveu uma ferramenta que permite o cálculo da sua pegada de carbono.

Funciona em duas etapas: primeiro é preciso preencher informações sobre estilo de vida e uso de transportes. Com o resultado, é possível fazer uma comparação com a média nacional – um brasileiro emite cerca de 17 quilos de CO2 por dia. Depois, você descobre como neutralizar o seu impacto ambiental através de projetos certificados pela ONU. Existem mecanismos comuns, como o plantio de árvores nativas e a compra de créditos no mercado de carbono. 

18 – Dê preferência à marcas conscientes

Você já ouviu falar na sigla ESG? Essas três letras, que vêm mudando o setor empresarial, referem-se às práticas ambientais, sociais e de governança de um negócio. Questione as suas marcas preferidas e a procedência de seus produtos, confirme se elas possuem um setor especializado voltado para essas reflexões e cobre posturas que gerem consequências positivas para a sociedade.

Muitos sites institucionais apresentam balanços e relatórios anuais de sustentabilidade, mostrando o consumo de energia e água, emissões de gases de efeito estufa e o investimento total em gestão ambiental para minimizar impactos. Dê preferência a quem se preocupa com o mundo em que estamos vivendo.

19 – O ecoturismo nunca esteve tão em alta – pratique   

O turismo massivo é debatido como um dos principais agressores da paisagem natural de uma cidade. Foi assim que os debates sobre a necessidade de conservação do meio ambiente chegaram até este segmento no início do século XXI, com uma proposta de conscientização por meio de práticas sustentáveis.

Quando for planejar a próxima viagem de férias, opte por pacotes e destinos que levem em consideração esses fatores. Estude os impactos que a sua ida até o lugar pode causar e leve o seu lixo embora junto com você – ou pelo menos garanta que os recicláveis terão destino correto. Prefira destinos próximos, respeite a cultura local e consuma de pequenos produtores para investir na economia.

20 – Já ouviu falar em plogging? É tendência por aí

Praticar um exercício físico e ajudar o meio ambiente ao mesmo tempo? Sim, é possível. Criado em 2016 na Suécia, um dos países mais sustentáveis do mundo, o plogging é uma atividade que une corrida e coleta de lixo: basta sair equipado para pegar os resíduos encontrados ao longo do caminho.

Esse gesto simples ajuda na limpeza urbana e na conscientização ambiental, e as paradas podem ser aproveitadas para fazer agachamentos e alongamentos, além do peso extra aumentar a intensidade do treino. A estimativa é que sejam queimadas 300 calorias a cada 30 minutos. As hashtags “plogging” e “plogga” fazem sucesso nas redes sociais. 

21 – Pesquise sempre (informação vale ouro)

Existe muita informação disponível na internet: uma busca rápida por “meio ambiente” e “mudanças climáticas” revela quase 10 milhões de resultados em menos de um segundo. Existem diversos livros sobre o assunto e alguns se tornaram bíblia para quem quer saber mais sobre ecologia, como o best-seller “Ideias para Adiar o Fim do Mundo”, do líder indígena Ailton Krenak, nascido na região do Vale do Rio Doce, sobre as origens da crise socioambiental.

Na hora da compra, priorize pequenas livrarias, que estão sofrendo muito com os impactos da concorrência de grandes conglomerados. Aqui no Rio, o movimento “Livrarias Cariocas” vem ganhando adeptos como Gregorio Duvivier e Zuenir Ventura. 

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22 – Chegou a hora de educarmos as próximas gerações

Especialistas das mais diversas áreas concordam que a educação ambiental é a chave para garantir um planeta saudável para as próximas gerações. A legislação, a tecnologia e o planejamento são maneiras de combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas, mas nenhum deles se mostra tão eficiente quanto o conhecimento.

Converse com seus filhos, sobrinhos e netos, cobre das escolas discussões e iniciativas sobre o assunto, compartilhe palestras, leituras e filmes que considere interessantes. Tudo o que aprendemos agora deve ser passado para as próximas gerações a fim de que a preocupação com o meio ambiente esteja no nosso DNA.

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