Continua após publicidade

MPF lança campanha para salvar o boto-cinza no Rio

O coordenador do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores da UERJ, José Brito, alertou que na Baía de Guanabara, se nada for feito, a extinção ocorrerá em menos de 15 anos

Por Agência Brasil
Atualizado em 2 jun 2017, 11h58 - Publicado em 26 set 2016, 17h58

O boto-cinza já foi tão abundante nas baías do Rio de Janeiro que se tornou símbolo da capital fluminense, mas agora corre o risco de desaparecer. Foram 170 mortes somente nos últimos três anos no estado. Na Baía de Guanabara restam apenas 34 animais da espécie e na Baía de Sepetiba, 800 botos. Para chamar a atenção da sociedade para o problema, o Ministério Público Federal lançou nesta semana a campanha Salve o Boto – Não deixe o boto virar cinzas, em parceria com a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e o Instituto Boto Cinza.

+ Gato carioca Chiquinho sai em dois dos maiores jornais do mundo  

O alvo da campanha são as redes sociais, como estratégia de comunicação para replicação da hashtag #SalveoBoto e, até o próximo dia 8 de outubro, os canais de comunicação oficiais do Ministério Público Federal (MPF) divulgarão posts, vídeos e matérias sobre o assunto, estimulando o uso da hashtag que dá nome à campanha. As maiores ameaças são crescimento descontrolado do número de embarcações nessas baías e de empreendimentos industriais ao redor delas, além da pesca predatória. O coordenador do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, professor José Lailson Brito Júnior, alertou que na Baía de Guanabara, se nada for feito, a extinção ocorrerá em menos de 15 anos. 

Mascote

Continua após a publicidade
ACEROLA
ACEROLA ()

Para a campanha, foi criado a mascote Acerola, um carismático boto que gosta de surfar e nadar com sua família pelas águas da baía. O nome é uma homenagem ao boto-cinza encontrado morto em junho de 2016 na Baía de Guanabara. Acerola era monitorado por cientistas desde o seu nascimento e as marcas no animal indicam que ele morreu afogado, preso a uma rede de emalhe – uma das principais causas de morte do boto-cinza. As redes de emalhar são um instrumento de pesca passiva em que os peixes ou crustáceos ficam presos em suas malhas devido ao seu próprio movimento. 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.