Viralizou: do nada, motorista abandona ônibus lotado na Avenida Brasil
Foi nesta quarta (27); condutor do veículo, da linha 397 (Campo Grande/Candelária), alegou que estava sendo hostilizado pelos passageiros por superlotação
Apertem os cintos, o motorista sumiu. O condutor do veículo, da linha 397 (Campo Grande/Candelária), que estava lotado, viralizou nas redes sociais ao abandonar a direção e entrar em outro coletivo, na noite desta quarta (26). Foi na Avenida Brasil, na pista sentido Zona Oeste. Alguns passageiros também desembarcam, atônitos, e ficam sem saber o que fazer, enquanto o rodoviário se afasta a pé.
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“O motorista saiu do ônibus! Deu tchau e pegou o outro ônibus! Meu Deus! Ele foi embora! Ele foi embora e deixou o ônibus aqui!”, diz a a pessoa que gravou o vídeo postado nas redes. Nas imagens é possível vê-lo na pista fazendo sinal para o coletivo. O vídeo também mostra os passageiros do ônibus abandonado em pé no meio da rua. Em seguida, o motorista fujão entra em outro coletivo, que segue viagem.
O Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio informou que a conduta do condutor “não condiz com as instruções dadas aos profissionais do setor, que são constantemente submetidos a treinamentos e cursos de capacitação”. Ao jornal Extra, o Rio Ônibus informou que o ocorrido será apurado e irá “tomar as providências cabíveis”. A Secretaria municipal de Transportes informou que vai notificar o consórcio a prestar esclarecimentos.
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O condutor alegou que estava sendo hostilizado pelos ocupantes, que estariam reclamando da superlotação e queriam impedi-lo de continuar parando nos pontos para outras pessoas subirem. Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Sebastião José, o nível de estresse da categoria só vem crescendo. “Infelizmente, os motoristas sofrem inúmeros tipos de constrangimento por parte de alguns usuários”, afirmou ele ao G1. “Essa não será a primeira e nem a última vez que veremos esse comportamento. Já cobramos e vamos continuar cobrando que as empresas invistam cada vez mais na área psicológica dos funcionários, pois a atitude desse profissional pode ser um alerta nesse sentido”, emendou.