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Ministério Público investiga possíveis falhas do festival Doce Maravilha

Reclamações de falta de alternativas de abrigo para a chuva, do excessivo atraso do show principal, e de desorganização e falta de segurança são apuradas

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
25 ago 2023, 16h18

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) abriu inquérito para apurar possíveis falhas do festival de música Doce Maravilha, que aconteceu nos dias 12 e 13 de agosto, na Marina da Glória.

A investigação começou nesta quinta (24), após reclamações de falta de alternativas de abrigo para a chuva, apesar do tempo previsto pela meteorologia, do excessivo atraso do show principal — de Caetano Veloso — no domingo (13), e de desorganização e falta de segurança no momento da saída do público.

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Segundo o MPRJ, a situação pode configurar serviço defeituoso, quando não é fornecida a segurança que o consumidor pode esperar, e também leva em consideração os direitos do consumidor à informação adequada e à proteção contra práticas abusivas no fornecimento de produtos e serviços.

A Promotoria notificou a Bonus Track, empresa responsável pela organização do evento, para se manifestar sobre as alegações, enviando documentos que contribuam para o esclarecimento dos fatos.

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Uma das atrações mais aguardadas do festival na Marina da Glória, Caetano começou sua apresentação com quatro horas e meia de atraso, à 1h da manhã do dia 14 de agosto, em meio a uma forte chuva e após muita incerteza sobre se seu show aconteceria ou não. Chovia em cima do palco principal e o artista e sua produção afirmaram que ele não subiria ali. Após horas de impasse, decidiu-se transferir o show dele para o palco.

Para cobrir o buraco, Marcelo D2 teve seu show antecipado. O palco principal foi atingido por muita chuva, e o artista até levou choques. O som teve problemas diversas vezes. Nas redes sociais, o artista foi considerado herói por cantar naquelas condições.

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Enquanto isso, a plateia se via em meio a um lamaçal completo e sem saber se Caetano cantaria ou não. A saída dos que resistiram até o fim, já de madrugada, também foi um tanto confusa, com a multidão se equilibrando entre lama e poças d’água para conseguir deixar a Marina da Glória.

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Pessoas que estiveram no evento criaram perfil no Instagram, chamado Nada Maravilha, para reunir pessoas em busca de reparação na Justiça. Atualmente, eles estão em busca de interessados em tomar medidas contra o festival.

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