Milícia chefiada por bombeiro envolvido no caso Marielle vira alvo da PF
Suel tinha esquema de gatonet em Rocha Miranda com Ronnie Lessa, segundo delação de Élcio de Queiroz; PF e MPRJ investigam empresas ligadas à dupla
Empresas que estariam ligadas a um esquema de gatonet envolvendo o ex-PM Ronnie Lessa e o ex-bombeiro Maxwell Simões, o Suel, foram alvos de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público do Rio (MPRJ) nesta sexta (4). A Ação aconteceu após Élcio de Queiroz, em delação premiada, dizer à PF que Lessa e Suel integrariam uma milícia em Rocha Miranda, na Zona Norte, e que os dois receberiam dinheiro com a venda de sinal de internet clandestina. O ex-bombeiro foi apontado por Élcio como cúmplice do ex-sargento, que serviu no do 9º BPM (Rocha Miranda), acusado de matar a vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes.
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Ao todo, sete mandados de busca e apreensão foram expedidos. As ações aconteceram em endereços no Lins e no Méier, além de Rocha Miranda. Segundo as investigações, Suel teria arrendado seus pontos de gatonet quando foi preso pela primeira vez, em 2020.
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“Todo asfalto que não é comunidade é do Suel. […] Todas as ruas ali, algumas favelinhas, abaixo da comunidade são do Suel. A maior parte é do Suel“; já a menor, mais a dentro de Jorge Turco, era de Lessa”, disse Élcio aos investigadores. Ainda de acordo ele, Ronnie ainda recebia dinheiro com quiosques em uma favela de Manguinhos, ganhava mensalmente com o gatonet e tinha renda com máquinas caça-níqueis.