Mercadinho São José será administrado por consórcio da feira Junta Local

Espaço, incluindo prédio anexo, manterá foco em cultura e gastronomia; pátio interno, agora climatizado, ganhará cobertura

Por Da Redação
22 set 2023, 12h25

Mercadinho São José: projeto inclui prédio anexo. (Prefeitura do Rio de Janeiro/Reprodução)

O consórcio das empresas Junta Local e Engeprat, estruturado pela Konek Transformação Imobiliária, será o responsável pela gestão do Mercadinho São José, em Laranjeiras, pelos próximos 25 anos. O projeto de revitalização do espaço foi apresentado in loco na manhã desta sexta (22), pelo prefeito Eduardo Paes. O investimento privado previsto é de 8,5 milhões de reais para obras de readequação e requalificação do Mercadinho. Com o contrato assinado, o consórcio já pode fazer o licenciamento do projeto e, na sequência, as obras devem durar um ano. A previsão de reabertura reduto de gastronomia e cultura é no segundo semestre de 2024, ano em que completará 80 anos. O valor de outorga oferecido foi de 5 mil reais por mês, além de 10% do faturamento com patrocínio, publicidade e eventos.

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Em meados deste ano, a prefeitura do Rio comprou do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o prédio e o terreno ao lado por 3 milhões de reais, em negociação entre o prefeito e o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. A Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar) fez um chamamento público que durou 60 dias com três grupos participantes. Após análise técnica das propostas, a comissão escolheu o vencedor com base no projeto com a melhor adequação e manutenção do local ao uso gastronômico e cultural; maior valor de investimento; e melhor outorga oferecida. Após as obras, o pátio interno – agora climatizado – ganhará uma cobertura. O espaço terá uma área de convívio aberta no terraço e três pavimentos no prédio anexo, podendo receber eventos culturais, restaurantes e feiras.

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Tombado desde 1994 pela prefeitura, e abandonado há cinco anos, o Mercadinho São José foi inaugurado em 31 de maio de 1944. Criado pelo então presidente Getulio Vargas, o local havia abrigado uma senzala e um celeiro de uma fazenda localizada no Parque Guinle, na época do Império.