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O que se sabe sobre caso de menina de 11 anos encontrada morta na Ilha

Sophia Ângelo foi vista pela última vez na manhã de segunda (27); imagens do trajeto dela mostram vítima acompanhada do irmão da ex-madrasta, que foi preso

Por Da Redação
29 Maio 2024, 15h16
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    Sophia Ângelo: encontrado em uma caçamba de lixo, corpo da menina de 11 anos tinha várias marcas de facadas (Internet/Reprodução)

    A polícia encontrou o corpo de Sophia Ângelo Veloso da Silva, de 11 anos, que estava desaparecida desde a manhã desta segunda (27), quando caminhava para a escola, na Ilha do Governador, na Zona Norte. Um suspeito foi preso após ser identificado em imagens de câmeras de segurança instaladas no trajeto. Elas mostram o irmão da ex-companheira do pai da menina na companhia dela. Na delegacia, o homem permaneceu em silêncio. Sophia tinha várias marcas de facadas pelo corpo e foi golpeada na nuca, no peito, nas pernas e nas costas. A perícia vai determinar se ela foi ou não estuprada e a causa da morte.

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    Em nota, a Polícia Militar informou que o corpo de Sophia foi achado na manhã desta terça (29), na caçamba de um caminhão de lixo que seguia para o bairro de Tauá, por agentes do 17° BPM (Ilha do Governador). Eles foram acionados para uma ocorrência de encontro de cadáver. “O corpo foi retirado da parte traseira do veículo e colocado na Rua Paranapuã, onde os policiais isolaram a área e preservaram o local até a chegada da perícia da 37ª DP (Ilha do Governador)”, diz o comunicado. À tarde, policiais da delegacia estiveram na casa do suspeito, perto do local onde o corpo foi achado, e fizeram perícia. O portal G1 apurou que no local os investigadores encontraram uma faca e uma chave de fenda torta, que foi encontrada escondida em um buraco e com indícios de sangue. O material será periciado. Os peritos também encontraram vestígios de sangue no banheiro. Apesar de o cômodo ter sido recentemente lavado, o uso da substância luminol conseguiu identificar resquícios de sangue.

    Quando desapareceu, Sophia estava a caminho da Escola Municipal Belmiro Medeiros, no bairro Moneró, a 20 minutos a pé de sua casa. Segundo os pais da menina, que era a filha do meio de três irmãos, o sumiço só foi notado por volta das 15h, pois todos achavam que ela estava no colégio. Sem notícias, eles passaram a refazer os possíveis trajetos de Sophia até chegar à unidade de ensino. No caminho, conseguiram imagens de câmeras de segurança de um comércio, que flagrou a filha acompanhada de um homem, às 7h17, pouco depois de ela sair de casa. Os pais levaram o material para a 37ª DP (Ilha), onde registraram a ocorrência. O homem foi detido e levado para a delegacia para prestar depoimento, sendo preso em flagrante após o corpo ter sido encontrado. Também na delegacia, uma sobrinha do suspeito disse que foi abusada por ele quando tinha 16 anos.  Hoje com 22 anos, ela contou que, na época, sua mãe preferiu não denunciar o caso por conta da avó, que era uma pessoa de idade.

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    “A gente não sabe o que aconteceu. Estou aqui desde ontem e só penso o pior. Não tem como pensar em algo que não seja pior. Esse desgraçado é meu ex-cunhado. A minha filha é apaixonada pela minha ex-companheira. Não sei o que ele pode ter dito para a minha filha. Esse cara tirou ela de mim. Todo mundo diz que a esperança é a última que morre, mas está difícil”, disse o pai ao G1, antes de receber a notícia do encontro do corpo.

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