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Médico baleado em assalto na Barra se jogou de carro para se proteger

Criminosos abordaram o veículo à frente do carro de aplicativo onde o anestesista estava, na Avenida das Américas

Por Redação
Atualizado em 11 abr 2024, 17h01 - Publicado em 11 abr 2024, 17h00

Após sair de um hospital na Barra da Tijuca, na tarde desta quarta (10), o médico Fabrício de Azambuja Fontes, de 45 anos, foi surpreendido ao testemunhar um assalto seguido por tiroteio na Avenida das Américas. Os criminosos haviam abordado o veículo à frente do carro de aplicativo em que estava, resultando numa troca de tiros.

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Para tentar se proteger, o anestesista saiu do carro e tentou se afastar do local por entre os carros, no trânsito parado. No entanto, percebeu que um tiro o havia atingido de raspão na barriga. “Na hora é tão rápido que você não vê nada. Iam assaltar o carro da frente, o motorista (do carro em que estava) ficou nervoso, achou que era com ele, e avançou um pouco com o carro, né? Quando avançou com o carro, eu percebi que os caras pegaram o 38, a pistola, sei lá, e começaram a atirar. Só que, quando começaram, eu já fiquei cabreiro, já me joguei, abri a porta e me joguei para o lado, agachado. Eu só vi que fui baleado depois. Eu vi escorrendo (sangue). Eu não senti nada”, contou em depoimento ao jornal O Globo.

O médico conta que não viu se os bandidos levaram ou não o carro que recebeu os disparos, somente seguiu sem olhar para trás. Com frieza típica de um médico, fez um autoexame ainda no local para entender se o ferimento era grave e tentou buscar ajuda o mais rápido possível. Fontes foi socorrido e levado ao Hospital Rio Barra, antigo Hospital Riomar.

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Embora não tenha sido assaltado diretamente, o médico ficou com medo dos possíveis desdobramentos. “(Estava) com medo de ir para casa, porque os caras podiam me seguir, não sei, não sei. Minha casa tem o maior tesouro que é a família, né?”, contou ele, que é pai de três filhos. Fontes já havia sido vítima de assaltos, apesar de nenhuma cena ter sido parecida com o que enfrentou nesta semana. O anestesista conta que não se mudou da cidade ainda por conta de sua rotina e pela proximidade dos parentes e amigos, mas que já considerou ir embora do Rio por conta da falta de segurança.

Agentes policiais estão em busca de imagens de câmeras de segurança da região e vão ouvir as vítimas e testemunhas do caso. Segundo a Polícia Civil, as diligências estão em andamento para apurar e esclarecer como e quem cometeu o crime.

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