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Com média de nove livros por pessoa, Bienal bate recorde de vendas

Edição comemorativa do evento recebeu mais de 60.000 visitantes e mais de 380 autores nos dez dias de programação

Por Redação
Atualizado em 11 set 2023, 17h54 - Publicado em 11 set 2023, 12h45

Além dos quarenta anos de história, a Bienal do Livro do Rio tem mais a comemorar em 2023: o evento alcançou o recorde de público e de vendas em sua última edição, que aconteceu do dia 1º de setembro até este domingo (10). Nos dez dias de programação, mais de 600.000 visitantes passaram pelo Riocentro, na Barra, e levaram para casa cerca de 5,5 milhões de livros, uma média de nove por pessoa.

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O tíquete médio de gastos com os exemplares, entre as mais de 497 editoras, selos e distribuidoras, chegou a aproximadamente R$ 200,00. Em 2019, foram vendidos 4 milhões de livros, e, em 2021, na versão pocket da Bienal em razão da pandemia, o número atingiu apenas 2,5 milhões. O evento deste ano também superou a penúltima edição em tamanho, com uma área ocupada de 90.000 metros quadrados, 10% maior em comparação a 2019.

Não somente nos fins de semana, mas ao longo da semana e nos dias ensolarados que marcaram o feriadão de 7 de setembro, o público compareceu em peso. “Esta é a maior Bienal de todos os tempos. Desde a criação da nova marca mais interativa até tornar o festival um patrimônio cultural do Rio, a intenção era que a cidade se apropriasse da Bienal e isso realmente aconteceu!”, enfatiza Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions, realizadora do festival junto ao Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).

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O evento registrou também o aumento expressivo no número de alunos do projeto de visitação escolar. Mais de 100.000 alunos de escolas da rede pública das cidades do Rio, Queimados e Angra dos Reis participaram da Bienal. Houve ainda o investimento de R$ 13,5 milhões para a aquisição de livros para os estudantes das redes municipais e estadual do Rio. Profissionais da educação do município ganharam vouchers para compra de obras literárias.

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Como foi a Bienal do Livro 2023

Com mais de 200 horas de programação, a 40ª edição do festival trouxe novidades nos espaços de interação e debates. Os escritores e curadores Clara Alves, Mateus Baldi e Stephanie Borges foram responsáveis por desenhar um conteúdo com temas variados, que promovesse encontros com escuta ativa de todos os públicos e formatos de troca que desconstruíssem estereótipos e ampliassem o lugar de fala, passando por importantes questões contemporâneas.

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Para a criançada, foi pensado um espaço de 600 metros quadrados chamado ‘Uma Grande Aventura Leitora’, com uma experiência imersiva que trouxe a magia das histórias que extrapolam os livros. Entre as experiências fizeram sucesso, também estão o ‘Baile de Máscaras da Julia Quinn’, que promoveu uma festa de época como acontece nos episódios da série Os Bridgertons; e um desfile de fantasias das autoras estrangeiras Holly Black e Cassandra Clare.

Foram lançados também os painéis ‘Páginas na Tela’, com curadoria da cineasta e escritora Rosane Svartman, e ‘Páginas no Palco’, coordenado por Bianca Ramoneda, para debater narrativas que se cruzam entre livro, audiovisual e teatro. Já no ‘Sextou com Simas’, o professor e autor Luiz Antonio Simas recebeu convidados para transformar o Café Literário em um verdadeiro boteco carioca. Autores como Ailton Krenak e Conceição Evaristo também puderam falar sobre suas obras e trajetórias no momento de fala batizado de ‘Em Primeira Pessoa’.

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Ao todo, mais de 380 autores participaram da programação oficial, além de atores e influenciadores digitais, como: Mauricio de Sousa, Ana Maria Gonçalves, Thalita Rebouças, Laurentino Gomes, Valter Hugo Mãe, Ana Maria Machado, Carla Madeira, Bia Bedran, Eliana Alves Cruz, Lázaro Ramos, K.L. Walters, Pequena Lô, Paula Pimenta, Paola Aleksandra, Enaldinho, Luluca e Elayne Baeta.

A edição comemorativa ainda foi marcada pelo compromisso com o meio ambiente. Com apoio da Shell Brasil, a Bienal neutralizou suas emissões de gases do efeito estufa, por meio da compra de créditos de carbono de projetos que preservam a Floresta Amazônica (REDD+) e promovem a geração de energia renovável (eólica). Os pavilhões do Riocentro também foram forrados com carpetes fabricados com material reciclável, 100% PET, que serão doados para empresas que os transformarão nos mais variados tipos de produto.

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