Mar marrom: Inea afirma que algas em Copacabana não fazem mal à saúde
Desde segunda (4), Comlurb já removeu oito toneladas de algas da praia; calor faz com que elas cresçam mais rapidamente

A Comlurb iniciou, no fim da tarde desta segunda (4), a remoção de algas marinhas que tingiram de marrom o mar do Posto 6, em Copacabana. Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o fenômeno ocorre em todo litoral do estado Rio e não oferece riscos à saúde do banhista. No último boletim do instituto, divulgado no dia 29 de fevereiro, a Praia de Copacabana constava como própria ao banho.
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A operação da companhia de limpeza urbana do Rio teve início com 16 garis, um trator de praia e um caminhão compactador. No fim da noite de segunda (4), outros 20 garis deram continuidade ao trabalho, com apoio de uma pá mecânica e um caminhão basculante. O serviço continuou na terça (5) e, ao fim do dia, já tinham sido removidas oito toneladas de algas marinhas. Segundo a Comlurb, o trabalho prosseguirá até que todo o material carregado para a areia da praia seja removido.
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“Esse fenômeno ocorre com a união de água quente e muita matéria orgânica disponível. É bom ter cautela porque algumas espécies são tóxicas. Por isso, é necessária uma análise laboratorial“, disse ao jornal O Globo o biólogo diretor do Instituto Mar Urbano, Ricardo Gomes. O também biólogo Marcelo Viana, conta que o calor faz com que as algas cresçam mais rapidamente e se soltem do fundo do mar com mais facilidade. “Existem bancos de algas em várias regiões da costa. Um batimento maior de ondas pode soltar essas algas, e as correntes as levam para as praias”, explicou ao jornal.