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Mais de 160 motoristas de app são denunciados por não ligar ar-condicionado

Reclamações foram feitas pelo WhatsApp da Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor depois que o governo proibiu circulação de veículos sem ar

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 jan 2024, 15h09 - Publicado em 10 jan 2024, 14h54

Nesta terça (9), um dia após o governo do estado do Rio proibir que motoristas de transporte por aplicativo cobrem taxa extra pelo uso de ar-condicionado e determinar que os carros devem rodar com ele ligado, a Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor recebeu 163 denúncias de passageiros. 

“Na maioria, relatos de que não foram informados no momento da contratação sobre o direito ao uso do ar-condicionado, mesmo em corridas de longa duração. O WhatsApp da Secretaria também recebeu mensagens de motoristas com dúvidas sobre a aplicação das novas regras. E muitas mensagens de felicitação pelo novo canal aberto com a população”, informou a pasta.

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: A partir de agora, as plataformas precisam informar, de um jeito claro, sobre o uso ou não do aparelho de ar-condicionado em todas as categorias disponíveis. As empresas têm até noventa dias fazer as adaptações necessárias. Até lá, o governo determina que os carros que estiverem com o ar-condicionado quebrado saiam da plataforma temporariamente.

As empresas, por meio da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), informaram que não podem obrigar os condutores cadastrados a ligar o ar, já que eles são prestadores de serviço.

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“Motoristas parceiros devem acordar com os passageiros o uso do ar-condicionado, tendo a vista o melhor conforto mútuo, independentemente do tipo de veículo contratado no aplicativo”, diz o comunicado.

Segundo motoristas ouvidos pelo jornal Extra, os passageiros que precisem fazer corridas curtas irão sofrer com a determinação. Isso porque, nas categorias mais simples dos apps, os ganhos são baixos quando eles circulam com o ar-condicionado ligado.

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Há um maior consumo de combustível e o valor da tarifa permanece o mesmo. Com isso, os condutores tendem a escolher as mais vantajosas, ou seja, mais longas.

Nesta quarta (10), estava prevista uma audiência da Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor com a Amobitec para tratar da questão.

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