Mãe de traficante reconhece filho em vídeo de execução de médicos na Barra
Em depoimento à Polícia, ela confirmou que investigado foi morto após o crime; informações concluíram inquérito policial sobre assassinato de ortopedistas
Um dos suspeitos de envolvimento na execução dos médicos em quiosque da Barra na madrugada do dia 5 de outubro foi reconhecido pela mãe em filmagens da câmera de segurança do estabelecimento. Em depoimento à polícia, a mulher, confirmou que o filho é associado ao tráfico e foi morto após o crime. A informação conclui o inquérito policial sobre o crime, segundo informações do jornal O Globo.
+ Um a cada três crimes contra turistas estrangeiros acontece em Copacabana
Os quatro suspeitos de executarem os ortopedistas, que estavam no Rio para um congresso, foram assassinados 12h após o crime. Philip Motta Pereira, o Lesk, de 38 anos, foi encontrado na mala de um Toyota Yaris na Gardênia Azul, e outros três corpos estavam dentro de um carro na Rua Abrahão Jabour, nas proximidades do Riocentro: Ryan Soares de Almeida, de 21 anos, braço direito do Lesk, foi achado em um HRV, abandonado na Rua Abraão Jabor, no Camorim, com Thiago Lopes da Silva e Pablo dos Reis. Todos seriam integrantes da maior facção do Rio e teriam sido mortos como punição pelo próprio grupo: os criminosos teriam confundido um dos médicos com um miliciano da região.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
Segundo investigações, o ortopedista Perseu Ribeiro Almeida teria sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa. Taillon estava preso e, no último dia 29, recebeu liberdade condicional. O paramilitar mora próximo ao quiosque onde os médicos foram mortos e costumava frequentar o local. A polícia também acredita que Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, conhecido como BMW, esteja envolvido no ataque aos médicos. Numa conversa interceptada pelos investigadores, o ex-miliciano hoje traficante tentava localizar o quiosque onde supostamente Taillon estaria.