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Ludmilla entra para time de intérpretes do Grupo Especial no Carnaval 2023

Outros puxadores ilustres vão conduzir as escolas de samba durante os desfiles no Sambódromo

Por Paula Autran
15 fev 2023, 10h44
Ludmilla: segunda intérprete da Beja-Flor, ao lado do titular Neguinho.
Ludmilla: segunda intérprete da Beja-Flor, ao lado do titular Neguinho. (Instagram/Reprodução)
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Olha a Ludmilla ai, gente! Estreando como segunda intérprete na Beija-Flor, ao lado de Neguinho, desde que foi anunciada no posto, em outubro do ano passado, a cantora vem ensaiando em casa e na quadra. Na noite de domingo passado (12), fez seu primeiro teste na avenida, no ensaio técnico da escola de Nilópolis. A Beija-Flor de Nilópolis é a penúltima escola a desfilar na Segunda-feira de Carnaval (20), e vai contar com a voz da funkeira para cantar ““Brava Gente! O grito dos excluídos no bicentenário da Independência”.

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Não será a única mulher nem a única funkeira a ajudar a puxar sambas nas escolas do Grupo Especial. Na Unidos da Tijuca, por exemplo, o intéprete oficial Wantuir volta a contar com o luxuoso apoio da filha, Wictoria Tavares, a Wic, de 26 anos. A moça, que já foi passista na São Clemente, já cantou nos carros de som da Portela, Beija-Flor, Viradouro, Renascer, Acadêmicos do Tucuruvi e Estácio de Sá. Paralelamente dedica-se ao funk, empresariada pelo DJ Dennis e aos 17 anos chegou a fazer uma participação no evento de encerramento da Copa das Confederações em 2013, dançando ao lado de Shakira.

Com a participação se de outros puxadores que fazem a história do carnaval há anos, como Ito Melodia (no Império Serrano após 22 anos de serviços prestados à União da Ilha), Tinga (na mesma Vila Isabel em que estreiou, no final da década de 1990, imortalizando o grito “Sota o bicho” e embalando primeiro campeonato da escola com “Soy Loco Por Tí, América”: A Vila Canta a Latinidade) e Wander Pires (que iniciou sua carreira na Mocidade Independente de Padre Miguel em 1990, quando era apoio de Paulinho Mocidade, e vem puxando a Paraíso do Tuiuti).

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Mas uma das grandes ausências neste carnaval será a de Quinho, dono do inconfundível grito “Arrepia Salgueiro. pimba, pimba“. Recuperando-se de um grave problema de saúde – um tumor na uretra – que o fez perder vinte quilos, ele teve seu afastamento anunciado pelo presidente da vermelho e branco da Tijuca, André Vaz, na primeira eliminatória de sambas-enredo da escola. Seu parceiro, Emerson Dias, assume o posto.

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