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Leilão do Canecão é cancelado por falta de interessados no espaço

Fechado desde 2010, lugar que abrigou antiga casa de shows pertence à UFRJ e está deteriorado. Novo gestor terá que fazer contrapartidas à universidade

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 dez 2022, 17h29

O leilão que definiria o gestor do Canecão, previsto para esta quarta (21), foi cancelado. Isso porque não houve propostas para licitação do espaço. A antiga casa de shows, que pertence à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está fechada desde 2010.

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O edital do leilão, publicado em novembro, estabelecia outorga mínima de 625 mil reais e a obrigatoriedade de investir 140 milhões reais nos primeiros três anos de concessão. O novo projeto prevê que a casa de espetáculos tenha capacidade pra três mil espectadores e que a empresa vencedora administre o lugar por 30 anos. A universidade informou que uma nova data será definida em janeiro de 2023.

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A ideia é que a antiga casa de shows dê lugar a um equipamento cultural multiuso, com espaço para espetáculos com capacidade mínima para três mil espectadores, espaço para exposições com pelo menos 320 metros quadrados, sala de ensaios com área mínima de 270 metros, e o Espaço Ziraldo, com no mínimo 430 metros quadrados, que receberá mostras e apresentações.

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Como contrapartida pelo uso comercial do lugar durante os 30 anos de concessão, quem assumir o Canecão terá que criar um restaurante universitário com capacidade para duas mil refeições por dia e um prédio acadêmico que deve atender a mais de quatro mil alunos.

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Localizado entre a Urca e Botafogo, ao lado do campus da UFRJ da Praia Vermelha, o Canecão foi inagurado em 1967, em plena ditadura militar. Logo se tornou uma das principais casas de shows do país. Grandes nomes da música brasileira e internacional passaram pelo palco do lugar, onde foram gravados discos como o antológico Tom – Vinicius – Toquinho – Miucha – Gravado Ao Vivo No Canecão (1997).

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Alvo de uma disputa judicial com o fundador da casa e antigo locatário, Mario Priolli, o espaço foi fechado em 2010. Sua estrutura foi se deteriorando e, hoje, encontra-se em ruínas. Desde 2019, com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), começou a ser discutido o projeto de concessão da casa.

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