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Justiça russa autoriza extradição de suspeito do ataque à sede do Porta dos Fundos

Preso em Moscou em setembro de 2020, Eduardo Fauzi será levado ao presídio José Frederico Marques, em Benfica

Por Da Redação
Atualizado em 13 jan 2022, 13h08 - Publicado em 13 jan 2022, 13h07
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  • Eduardo Fauzi
    Eduardo Fauzi: suspeito de atacar a sede do Porta dos Fundos foi preso pela Interpol em Moscou (TV Globo/Reprodução)

    A Procuradoria-Geral da Rússia autorizou a extradição do economista e empresário Eduardo Fauzi para o Brasil. Acusado de arremessar coquetéis molotov para dentro do prédio onde funciona a produtora do grupo humorístico Porta dos Fundos, no Humaitá, na Zona Sul do Rio, em 24 de dezembro de 2019, Fauzi foi preso pela Interpol em Moscou, em setembro do ano seguinte. A previsão é a de que o criminoso seja entregue à Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Moscou. Mas, caso os agentes brasileiros não planejem entrar em território russo, a entrega poderá ser feita dentro do avião, ou na escada da aeronave uma hora antes do voo. Fauzi será levado ao presídio José Frederico Marques, em Benfica, onde ficará preso.

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    Na época do atentado, o Porta dos Fundos era alvo de críticas em razão do lançamento do especial de Natal A Primeira Tentação de Cristo, por mostrar um Cristo gay, interpretado por Gregório Duvivier. Ações judiciais chegaram a ser ajuizadas, mas decisões da Justiça do Rio e de São Paulo arquivaram os pedidos.

    Segundo os investigadores, cinco pessoas participaram do atentado, mas só Fauzi fugiu com o rosto descoberto. Dias após o ataque, ele – que fugiu para a Rússia cinco dias depois do crime – chegou a gravar um vídeo, divulgado nas redes sociais, em que chamou os humoristas de ‘intolerantes’. Na gravação, ele diz que ‘quem fala mal do nome de Cristo prega contra o povo brasileiro’. “Esse é um crime de lesa-pátria. Eles são criminosos, são marginais, são bandidos”, afirmou.

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    Na denúncia apresentada à Justiça, o Ministério Público do Rio alegou que o criminoso assumiu o risco de matar o vigilante do prédio da produtora. Os promotores defendem que a vítima só não morreu porque teve pronta reação, conseguindo controlar o incêndio provocado pelos coquetéis molotov e fugir do imóvel.

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