Caso Juliana Marins: prefeitura de Niterói vai pagar o traslado do corpo
Município onde morava a publicitária que morreu na Indonésia prepara homenagem em sua memória

A Prefeitura de Niterói assumiu o compromisso de custear o translado do corpo da publicitária Juliana Marins, moradora da cidade que faleceu na Indonésia após cair na trilha de um vulcão, na noite de sexta (20). “Em conversa com Mariana Marins, irmã de Juliana, o prefeito Rodrigo Neves reafirmou o apoio do município à família. O corpo será trazido ao Brasil para ser velado e sepultado em Niterói”, afirma a prefeitura, em nota.
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“Conversei com Mariana, irmã de Juliana, e reafirmei o compromisso da Prefeitura de Niterói com o translado da jovem para nossa cidade, onde será velada e sepultada. Que Deus conforte o coração da linda família de Juliana e de todos os seus amigos e amigas”, disse o prefeito Rodrigo Neves, de acordo com o comunicado. A Prefeitura de Niterói decretou luto oficial de três dias pela morte da jovem. A administração municipal também está preparando uma homenagem em sua memória, que será anunciada nos próximos dias.
Juliana Marins foi encontrada sem vida na manhã desta terça (24), na Ilha de Lombok, na Indonésia, após dias de buscas que mobilizaram parentes, amigos e milhares de brasileiros nas redes sociais. O corpo da brasileira começou a ser retirado de dentro do vulcão nesta quarta (25), por volta das 8h (22h no horário de Brasília). A família aguarda a liberação dos restos mortais para trazê-los ao Brasil. O corpo de Juliana já foi reconhecido por parentes e passará por exame de necrópsia nesta quinta (26), em uma cidade a cerca de duas horas da base da montanha. A repatriação do corpo para o Brasil será organizada posteriormente pelas autoridades competentes.
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O Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) havia informado que não pode custear a despesa. Esta limitação baseia-se no § 1º do artigo 257 do Decreto 9.199/2017, que estabelece que a assistência consular não inclui o custeio de sepultamento ou traslado de corpos de cidadãos brasileiros falecidos no exterior, salvo exceções em situações humanitárias. Diante da impossibilidade por parte do governo, o ex-jogador de futebol Alexandre Pato chegou a se oferecer para cobrir os custos do traslado do corpo de Juliana para o Brasil.