Vídeo: em poucos dias, duas jiboias aparecem em diferentes bairros do Rio
As serpentes apareceram em Bangu e em Copacabana na última semana, e foram resgatadas adequadamente

Cercado pela Mata Atlântica, o Rio de Janeiro pode surpreender seus moradores com ‘causos’ diversos. Na semana passada, duas jiboias (Boa constrictor) apareceram em bairros diferentes da cidade.
Na quarta (9), uma cobra de 2,5 metros de comprimento e oito quilos foi resgatada por guarda-parques do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) no quintal de uma casa localizada perto do Parque Estadual da Pedra Branca, em Bangu, Zona Oeste.
O órgão afirmou que técnicos foram chamados ao local pelo dono do imóvel, que encontrou a serpente descansando após supostamente ingerir um animal de estimação que cruzou o caminho dela.
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O animal foi levado para a subsede Piraquara, no Parque da Pedra Branca, em Realengo, também na Zona Oeste, onde foi examinado. Após ser examinada, a cobra foi devolvida ao seu habitat, em local seguro, dentro da unidade de conservação.
Já na quinta (10), aconteceu em Copacabana, em meio à movimentada esquina das ruas Figueiredo de Magalhães e Domingos Ferreira. Uma jiboia de cerca de 1,5 metro de comprimento saiu de um bueiro que fica em frente a um salão de beleza. As funcionárias começaram a gritar quando viram o animal, e pedestres acharam que se tratava de um assalto.
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Segundo relatos nas redes sociais, o Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas um jovem saiu de uma loja, tirou a camisa, jogou a peça de roupa em cima da jiboia e conseguiu capturá-la.
“Já vi muitos vídeos do Animal Planet e sabia como segurar a cobra. Como nenhum resgate chegou e estava de carro com meu avô, levamos o animal até o quartel do Corpo de Bombeiros”, disse o jovem que aparece no vídeo resgatando a jiboia.
O Corpo de Bombeiros afirmou ao portal Terra que já resgatou 1 548 cobras no estado em 2025.
Já o Inea avisa que as jiboias não são peçonhentas e têm uma força muito grande no corpo, enrolando-se e asfixiando suas vítimas. Elas podem ser encontradas tanto no solo quanto em galhos de árvores.
No Brasil, é comum encontrá-las na Amazônia, na Mata Atlântica, no Cerrado, na Caatinga e no Pantanal.