Caso Jeff Machado: defesa de indiciado confirma participação no crime
Assim como Jeander Vinícius da Silva Braga, Bruno de Souza Rodrigues nega assassinato, mas confessa a ocultação do corpo do ator
Bruno de Souza Rodrigues, principal suspeito do assassinato de Jeff Machado, teria confessado a ocultação do corpo do ator em depoimento à Polícia. Ele teria seguido a linha de Jeander Vinícius da Silva Braga, outro suspeito, que assumiu a ocultação do corpo, mas não o assassinato. Segundo agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) afirmaram ao G1, eles atribuem a morte a uma terceira pessoa, denominada Marcelo. Mas as investigações apontam que apenas Bruno e Jeander estavam na casa de Jeff no suposto dia do crime, 23 de janeiro, e apenas ambos seriam responsáveis pelo crime. Os restos mortais de Jeff, desaparecido desde janeiro, foram encontrados no último dia 24 de maio, dentro de um baú concretado, em um terreno de Campo Grande. Os suspeitos foram indiciados por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A DDPA encaminhou o caso para o Ministério Público e pediu a prisão de Bruno e de Jeander à Justiça.
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De acordo o depoimento de Jeander, de 29 anos, ele e Jeff teriam se conhecido em um aplicativo de encontros e, no dia 23 de janeiro, o homem teria ido à casa do ator. Lá, eles estariam acompanhados de uma terceira pessoa. Em dado momento, Jeander teria ido tomar banho e, ao sair, teria encontrado Jeff deitado na cama, com um fio no pescoço, já morto. A terceira pessoa, segundo o depoimento de Jeander, teria dito que “é isso que faz com quem passa HIV para os outros”. A partir desse momento, Jeander teria sido obrigado por essa terceira pessoa a participar da ocultação do corpo de Jeff, colocando no baú e transportando-o para Campo Grande, onde foi encontrado depois pela polícia. O teor do depoimento de Bruno Rodrigues não foi revelado.
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Ao G1, o advogado Jairo Magalhães, que representa a família do ator, também afirmou que a versão é fantasiosa e tem por objetivo tentar desqualificar a vítima. “Não existe elemento na investigação que aponte para uma outra pessoa na cena do crime. O que ele está tentando fazer é desqualificar a vítima, como se isso justificasse um homicídio brutal e premeditado”, disse.