Agora é oficial: em ato publicado no Diário Oficial do Município, a prefeitura do Rio declarou nesta segunda (21) que o Consórcio Rio + Verde venceu a licitação para recuperar e manter o Jardim de Alah pelos próximos 35 anos, em um investimento previsto de 112,6 milhões de reais. O resultado foi confirmado após a Comissão de Licitação negar um recurso da empresa Duchamp Administrações de Centros Comerciais, que ficou em segundo lugar no certame.
+ Livro (de ouro) aberto: a História atrás de histórias do Copacabana Palace
“Depois da homologação, vem a assinatura de contrato com a concessionária. E aí, sim, começa a fase de apresentação de alvarás e outras licenças: ambiental, de patrimônio, urbanística… Tudo isso para que, efetivamente, as obras possam ser iniciadas. A gente homologa, contrata e aí eles estarão autorizados a seguir com a entrada do projeto”, disse Jorge Arraes, secretário municipal de Coordenação Governamental, ao jornal O Globo.
A proposta do Rio + Verde – formado pelas empresas Accioly Participações, DC Set Group, Opy e Pepira – prevê um parque mais integrado com a construção de três pontes interligando os dois lados da praça e o reordenamento do trânsito no entorno. Haverá, ainda, estacionamento subterrâneo, já que as atuais vagas destinadas a carros serão incorporadas para o aproveitamento da praça, além de quiosques formando áreas comerciais e uma galeria a céu aberto com quarenta obras de arte contemporâneas monumentais. O trecho da atual Praça Grécia receberá novos tratamentos paisagísticos, com a implantação de um telhado verde. Embaixo, ficarão restaurantes e um mercado gastronômico.
A praça terá ainda espaços de integração social destinados a creches e recreação. Um parque infantil atenderá crianças da Cruzada São Sebastião, da Escola de Desenvolvimento Infantil e da Escola Municipal Henrique Dodsworth. Foram firmadas, ainda, parcerias prévias com a NBA e com times de futebol como Flamengo, Vasco e Botafogo para oferecerem escolinhas.
+ Mirando novos públicos, patrimônios do Rio são reformados e voltam à ativa
Também haverá mudanças no trânsito. O estacionamento do entorno do espaço deixará de existir e virará uma área integrada ao parque. Um novo plano viário será implementado para possibilitar que a região se torne segura para os frequentadores na ligação entre a Lagoa, Ipanema e Leblon. Entre as principais mudanças, estão a proibição da conversão à esquerda na Avenida Borges de Medeiros para reduzir o fluxo de veículos na Avenida Epitácio Pessoa e no acesso à Avenida Borges de Medeiros, sentido Leblon, que deverá ocorrer através da Rua Aníbal de Mendonça, deslocando o trânsito de passagem.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
O espaço não terá grades, para estimular que a população volte a circular pelo local, cujo acesso permanecerá gratuito. A ideia é que, obtidas todas as licenças necessárias para as obras, as intervenções levem 16 meses. “Depois do licenciamento, eles já podem iniciar a obra imediatamente, de acordo com as autorizações obtidas. Todas as diretrizes técnicas para obras de urbanismo, paisagismo vão seguir a legislação vigente e o decreto de tombamento de Áreas de Proteção do Ambiente Cultural do Leblon”, acrescentou Arraes.
“Ele é apenas um motorista”, diz Regina Gonçalves, refutando união estável
Turista israelense de 22 anos é encontrada morta em Santa Teresa
Última semana do Comida di Buteco: 5 petiscos para provar na Zona Sul
135 anos do Colégio Militar: venturas e desventuras de um ex-aluno
A homenagem secreta que Madonna fez para um fã brasileiro
