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Instituto Vital Brazil guia ações sociais em comunidades vizinhas

Referência na pesquisa de vacinas e soros, entidade niteroiense incentiva e coordena ações sociais em áreas carentes próximas

Por Heloiza Gomes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 abr 2018, 10h00 - Publicado em 20 abr 2018, 10h00
“A verdade é que as questões socioeducacionais estão completamente ligadas à saúde” (Felipe Fittipaldi/Divulgação)
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O médico pediatra e infectologista Edimilson Migowski está há dois anos à frente do Instituto Vital Brazil, referência na pesquisa de vacinas e soros, em Niterói. Seu trabalho, no entanto, não se restringe à parte científica: ele faz questão de incentivar e coordenar as ações sociais da entidade voltadas para as comunidades próximas: Vital Brazil, Cavalão e Souza Soares. “O cientista que dá nome ao instituto, fundado por ele em 1919, já tinha esse olhar, tanto que empregou muitas pessoas do entorno. A verdade é que questões socioeducacionais estão completamente ligadas à saúde”, justifica. Para pôr essa crença em prática, Migowski comanda projetos como o Almoço e Beleza, em que manicures do morro Vital Brazil atendem funcionários da instituição na hora do almoço. Outra iniciativa sua é o Fim da Picada, ação de distribuição de repelentes, com objetivo de combater arboviroses, doenças como a dengue e a febre amarela.

Migowski também conseguiu reformar um galpão no local e, no início de abril, inaugurou uma exposição permanente com visitação gratuita. “São dois anos de desespero, a verba que recebíamos era de 200 milhões de reais e, em 2016, caiu para 7 milhões. Mas estou começando a colocar tudo nos trilhos e a retomar alguns projetos”, diz. Um dos planos é, no segundo semestre, continuar o Arquitetura Familiar, que funcionou de 2009 a 2016, oferecendo assistência técnica para melhoria habitacional em áreas carentes. “Isso é importante porque, com a readequação das casas, conseguimos reduzir a incidência de alergias, viroses e outras doenças, a exemplo da tuberculose. Costumamos dizer que onde entra sol não entra médico”, diz o infectologista, que não perde a chance de conscientizar a população: além de apresentar o programa Fique Bem, na Band e no YouTube, com dicas de saúde, ele promove campanhas de doação de sangue e agasalhos. “Meu trabalho nunca foi dissociado do social. Mas não sou candidato a nada”, garante.

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