Quem são os ‘influenciadores’ procurados por incêndio florestal na Prainha

Luiz Fernando Faria Rocha, o Nando Rocha, e Wesley Silva Nascimento, o Raio Motoboy, soltaram rojão em direção à mata quando gravaram vídeo para divulgar rifa

Por Da Redação
14 mar 2025, 14h20
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Luiz Fernando Faria Rocha, o Nando Rocha, e Wesley Silva Nascimento, o Raio Motoboy: 'influenciadores' também vão responder por suspeita de jogo ilegal  (TV Globo/Reprodução)
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A Polícia Civil e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) iniciaram nesta sexta (14) uma operação contra os autores de um incêndio florestal que devastou 45 mil m² de Mata Atlântica (o equivalente a quatro campos de futebol) na Prainha, na Zona Oeste, uma área de preservação ambiental, provocando a morte de animais silvestres, além da destruição da vegetação. Os agentes saíram para cumprir quatro mandados de buscas e apreensão. Segundo as investigações, na última terça (11), os ‘influenciadores’ Luiz Fernando Faria Rocha, o Nando Rocha, e Wesley Silva Nascimento, o Raio Motoboy, provocaram as chamas soltar rojões em direção à mata ao gravar um vídeo na Avenida Estado da Guanabara para divulgar a rifa de uma moto. Participaram da ação João Vitor Santana Dias e um quarto homem, ainda não identificado, que teria feito a filmagem. A polícia também quer saber se o jogo que eles promoviam é ilegal.

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O Núcleo de Defesa Florestal do Inea comunicou os fatos para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), que iniciou as investigações. Em uma ação integrada, policiais e fiscais identificaram os ‘influencers’. Nas imagens gravadas por eles mesmos, é possível vê-los no estacionamento que margeia a montanha do Parque da Prainha no momento em que soltaram rojões de morteiros em direção à mata. De acordo com a polícia, eles viram as chamas e fugiram sem avisar às autoridades. O fogo dizimou mata nativa e matou animais, como uma cobra.

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O inquérito foi desmembrado, e a Delegacia do Consumidor passou a investigar associação criminosa, crimes contra a economia popular e exploração de loteria não autorizada. “Rifas precisam de autorização do Ministério da Fazenda e devem ser beneficentes, o que não é o caso agora — eles buscam lucro”, disse à TV Globo o delegado André Prates. Um dos endereços visados pelos policiais fica em Marechal Hermes, na Zona Norte. Lá, a equipe encontrou a moto oferecida na rifa.

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