Inflação nos blocos de rua do Rio
Durante o Carnaval, produtos são vendidos a preços mais altos nos desfiles dos blocos
Como já acontece no verão – como foi mostrado em reportagem da VEJA RIO – os preços de alguns produtos vendidos nas ruas sofreram altas durante o Carnaval. Aproveitando o movimento da cidade e o grande número de turistas, os ambulantes subiram os preços dos produtos durante os dias de folia e alguns item comercializados durante a festa tiveram altas de até 500%. Se antes do feriado a serpentina, por exemplo, era vendida por R$ 2 no Centro do Rio, no desfile do bloco infantil Largo do Machadinho, Mas Não Largo do Suquinho, o preço subiu para R$ 10.
Entre as bebidas, os preços iam aumentando à medida que os blocos de aproximavam. Se no início do desfile do bloco Volta Alice, em Laranjeiras, a água era vendida a R$ 3, no final, quando o bloco ficou parado próximo à Rua Mário Portela, este valor subiu para R$ 4. Já no Bloco Simpatia é Quase Amor, em Ipanema, os quiosques da orla aumentaram de R$ 4 para R$ 5 o preço da água de coco, de acordo com a passagem dos foliões. As cervejas, apesar de terem preços sugeridos pela Ambev para os diferentes tamanhos de lata, vezes eram vendidas por preços mais altos em diferentes blocos da cidade, como a latinha de 350 ml, que muitas vezes subia de R$ 3 para R$ 4.
A Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop), assim como a Riotur, informou que não tem competência para regular os preços dos produtos vendidos durante o Carnaval. Segundo a Seop, sua fiscalização limita-se a garantir que os ambulantes presentes nos blocos estejam cadastrados junto à Prefeitura.
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