Após incêndio em fábrica na Ilha do Governador, Inea encontra óleo na baía
Os impactos ambientais provocados pela empresa já eram objeto de atuação da promotoria antes do incidente

Após o incêndio na fábrica da Moove, ocorrido no sábado (8), no complexo da companhia na Ribeira, na Ilha do Governador, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) detectou resíduos de óleo na Baía de Guanabara.
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No domingo, equipes do instituto usaram bóias para evitar que o produto nocivo ao meio ambiente se espalhasse pela superfície. Equipes do Plano de Área da Baía de Guanabara estão atuando na contenção e recolhimento do óleo.
A Polícia Civil enviou nesta segunda (10) uma equipe de peritos para apurar as causas do incêndio, que exigiu 28 horas de trabalho dos bombeiros para ser debelado. O Ministério Público do Rio (MPRJ) afirmou que vai investigar as causas e consequências ambientais.
De acordo com o MPRJ, os impactos ambientais provocados pela fábrica já eram objeto de atuação da promotoria antes do incidente, por meio de uma ação civil pública ajuizada em 2013 contra a Exxonmobil Química LTDA., então proprietária da Moove. As obrigações judiciais foram assumidas pela nova dona, a Cosan Lubrificantes. Em 2024, a empresa manifestou interesse em firmar um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o MPRJ, mas as negociações pararam por causa da indefinição a respeito do valor da indenização.