Hospital Pedro II realiza o primeiro transplante de pele da rede municipal

Mestre de obras que sofreu queimaduras recebeu enxertos que o salvaram de uma amputação

Por Da Redação
Atualizado em 22 jan 2025, 15h28 - Publicado em 22 jan 2025, 15h28
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Transplante de pele: processo foi inteiramente custeado pelo SUS (./Divulgação)
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Vítima de um grave acidente de trabalho em Saquarema, na Região dos Lagos, o mestre de obras Bruno dos Santos Morais é o 1º paciente a receber um transplante de pele na rede municipal de saúde do Rio. Anteriormente realizado apenas em hospitais particulares e federais, o processo contou com tecido doado pela família de uma pessoa falecida. A cirurgia foi essencial para prevenir a amputação de uma das mãos e acelerar a recuperação das áreas atingidas. “Continue doando porque salva vidas, né? Salva vidas, cara, ajuda muitas pessoas”, disse o paciente ao portal G1, agradecendo à família do doador.

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Bruno sofreu uma descarga elétrica em dezembro, enquanto trabalhava em uma obra, ao levantar ferragens próximas a um fio de alta tensão. Com queimaduras graves nos braços e pernas, foi levado ao Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz. De acordo com a médica Carolina Junqueira, chefe do Centro de Tratamento de Queimados da unidade, o transplante foi inteiramente custeado pelo SUS, sem qualquer despesa para o paciente e hospital. E como nos transplantes de outros órgãos, o procedimento segue rígidos protocolos de segurança e depende da autorização dos familiares do doador. “Conseguimos salvar o paciente de forma mais rápida, cobrindo grandes áreas queimadas ou feridas complexas que podem levar à perda de membros essenciais”, explicou Carolina ao G1.

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Para possibilitar transplantes, pequenos pedaços de pele são retirados de partes do corpo do doador, tratados e armazenados no Banco de Pele do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), um das quatro unidades existentes no Brasil para esta finalidade. Após o preparo, o tecido é aplicado sobre as áreas queimadas de quem recebe o transplante, como um curativo temporário, auxiliando na recuperação e evitando complicações mais graves..

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