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Histórias cariocas

Fatos e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 2 jun 2017, 13h09 - Publicado em 11 abr 2014, 17h51

Subindo o morro

Para acabar com o que chama de ?turismo exótico?, o consultor e faz-tudo Ailton Araújo Ferreira criou uma operadora de turismo genuína da Rocinha, voltada para gente interessada, principalmente, em interagir com os moradores. Com 48 anos de idade ? e de favela ?, ele está na etapa de capacitar mão de obra, composta apenas de moradores da área. Vem promovendo cursos de inglês para os candidatos e criou rotas que contemplam todos os costados do morro. ?Meu desejo é fazer daqui uma espécie de Santa Teresa, mas com nossas características?, diz. Com a experiência de quem conhece cada centímetro do lugar, destaca, ao lado, pontos que certamente serão contemplados no giro.

TRÊS DICAS LOCAIS

Os melhores pontos da Rocinha, nas palavras de Ailton Ferreira

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1- Laboriaux, parte alta da favela (foto acima) ?De que outro lugar do Rio é possível ver a orla da Zona Sul, Lagoa, Pedra da Gávea, Pão de Açúcar e Niterói??

2- Restaurante Varandas ?Na segunda-feira à noite tem um senhor forró, que é o forte da programação.?

3- Feira do Largo do Boiadeiro, aos domingos ?A cultura do Brasil está toda ali, dos churrascos aos repentistas.?

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Um passeio do outro mundo

Alberto Brenner
Alberto Brenner ()

Escolado em guiar passeios com pegada histórica, Milton Teixeira pela primeira vez conduzirá uma trupe no Cemitério da Penitência, no Caju. Será nesta quarta (16), a partir das 14 horas, com ponto de encontro no pórtico de entrada. Por três horas andando entre capelas e jazigos, os visitantes conhecerão, entre outras preciosidades, obras de José Vicente de Souza, feitas de mármore, e os vitrais de Gastão Formenti.

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Sem colher de chá

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Empossado em março na presidência da Academia Carioca de Letras (ACL), o pesquisador Ricardo Cravo Albin quer dar uma sacudida na casa. Depois de reformar o salão principal, tem projetos ambiciosos para essa ?prima pobre?, se comparada à faustosa Academia Brasileira de Letras (ABL). Para começar, ela é mantida graças apenas à colaboração dos próprios integrantes, que, ao contrário de seus pares da Casa de Machado de Assis, não recebem jetom nem outro tipo de ajuda financeira. ?Queremos ter uma participação mais definida na cultura da cidade, e vamos cobrar da prefeitura uma sede nova?, informa Albin. Confira, ao lado, uma comparação entre as duas academias.

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Grafite verde oliva

Airá OCrespo
Airá OCrespo ()

Fruto de parceria inusitada de um grafiteiro com militares, a pintura ao lado terá 150 metros de comprimento e estará pronta, daqui a um mês, no muro do Hospital Central do Exército (HCE), em Triagem. O painel leva a assinatura de Airá Ocrespo, curador do movimento GaleRio. ?Eu me inspirei nos orgulhos nacionais, naquilo que o país tem de mais valioso?, diz ele, que inicia os trabalhos no dia 21.

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O caos por inspiração

Anderson de Souza
Anderson de Souza ()

Um Rio caótico, dos prédios colados uns nos outros, sem espaço nem para respirar, deu o mote para o artista gráfico multimídia Anderson de Souza na exposição Urbano, em cartaz na galeria H Rocha, no Shopping Cassino Atlântico, em Copacabana. Acima, um exemplo: o quadro Condomínio Celular, que ao fundo traz as pedras portuguesas das calçadas cariocas e em primeiro plano mostra, segundo o autor, ?celulares sobrepostos como se fossem aglomerados dos condomínios da Barra da Tijuca?.

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