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Histórias Cariocas

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 5 jun 2017, 14h47 - Publicado em 28 out 2011, 17h53

Retratos da fé

Meninos contritos, crianças jogando as mãos para o céu, jovens orando em silêncio, esse foi o universo em que esteve mergulhada, entre 2008 e 2010, a fotógrafa Kita Pedroza. Ela rodou meio Brasil, de Manaus a Campo Grande, passando por cidades da Bahia, para registrar como se dá a assistência religiosa em unidades socioeducativas destinadas a adolescentes em situação de conflito com a lei. Seu trabalho virou exposição, que será aberta na sexta (4), no Centro Cultural Justiça Federal, na Cinelândia. A mostra Em Nome do Sagrado reúne quarenta fotos, muitas delas tiradas durante preces e cultos realizados em instituições do Rio, como o Centro de Triagem e Recepção, na Ilha do Governador, e o Educandário Santo Expedito, em Bangu.

Do triângulo ao círculo

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historiascariocas3.jpg (Felipe Fittipaldi)

O ramo de Alfredo Nassif sempre foi a esfiha. Há vinte anos, ele abriu uma fábrica que leva seu sobrenome e tem clientes como o Talho Capixaba e os hotéis Windsor. Nascida miúda no Grajaú, hoje sediada num galpão de 600 metros quadrados em Jacarepaguá, a empresa produz 8 toneladas de esfiha por mês. Mas em 2012 a atenção desse carioca de ascendência libanesa terá de se dividir entre os triângulos do salgado árabe e a massa redonda das pizzas: ele vai inaugurar no Rio (o bairro ainda não foi definido) uma filial da Escola Italiana de Pizzaiolos ? que conta com unidades em países como França, Suíça e Austrália. A sede carioca será a primeira do Brasil.

E cruzam a faixa final…

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historiascariocas2.jpg (Felipe Fittipaldi)

Na tarde deste domingo (30), uma corrida diferente será realizada nas areias do Jockey Club, na Gávea. Reunindo gente que gosta de cavalo mas não é profissional do turfe, a primeira eliminatória da Copa de Amadores vai tirar do páreo aqueles que não conseguirem dar uma volta inteira na pista, e também já serão desclassificados os que se apresentarem acima dos 80 quilos. Catorze jóqueis de primeira sela (idade mínima de 18 anos, máxima de 60) se inscreveram, mas só há dez vagas. O espetáculo deve ter nível técnico baixo, mas vale pela confraternização. Para o público, a prova será gratuita, e estarão abertas as apostas como numa disputa comum. Ao lado, a bela foto do cartaz do evento.

Memória da Cidade

historiascariocas1.jpg
historiascariocas1.jpg (Felipe Fittipaldi)

Eis como era, na primeira década do século XX, a paisagem da Rio Branco, então chamada Avenida Central, àquela altura já uma das principais da cidade: um sujeito aqui, outro ali, e bondes movidos por tração animal atravessando uma via sem sinal de trânsito ou faixa de pedestres. Pois não é que já tinha gente reclamando da barulheira e do movimento da rua? Assim é o cri-cri Afonso, personagem inspirado no escritor Lima Barreto, protagonista de O Passeador, o primeiro romance da carioca (hoje radicada em Paris) Luciana Hidalgo, lançado na semana passada pela Rocco. Por toda a obra se percebe uma crítica às reformas urbanas da época, que transformaram o Centro, expulsando as famílias pobres de lá.

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Manada de elite

Vaquinhas de fibra de vidro da Cow Parade voltam a invadir a partir de quarta (2) as esquinas da cidade, como já haviam feito em 2007. Desta vez a Zona Norte também participará do evento, que aposta no humor, com bovinas vestidas de Bope e de fiscal da Lei Seca (à direita, a vaca que homenageia a tradicional Casa Granado).

Granado.jpg
Granado.jpg (Felipe Fittipaldi)

São 72 estátuas; elas estão espalhadas por 15 bairros e 3 comunidades; cada vaquinha tem 400 quilos; 55 cidades do mundo têm sua própria Cow Parade.

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