O governo do estado do Rio decidiu aderir ao Plano Brasil Sem Fome, lançado pelo governo federal no ano passado, que reúne cerca de 80 programas e ações de 24 ministérios integrantes da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan). O plano tem vigência prevista de 48 meses, e o estado se compromete a perseguir o objetivo de diminuir o número de pessoas afetadas pela insegurança alimentar.
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No Rio, a insegurança alimentar atinge 468 mil domicílios, número alto aferido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE. Um dos objetivos do plano é o compartilhamento de dados cadastrais que permitam a inclusão de mais beneficiários nos programas oferecidos pelo governo federal.
O Plano organiza as ações previstas em três eixos básicos: acesso à renda com redução da pobreza e promoção da cidadania; alimentação adequada e saudável, da produção ao consumo; e mobilização para o combate à fome. A adesão do Rio significa que o estado se compromete a investir na redução da insegurança alimentar e da pobreza, além de adotar estratégias de integração e monitoramento das políticas para erradicar a fome.
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O coordenador da Ação da Cidadania, Rodrigo “Kiko” Afonso, projeto de combate à fome iniciado há mais de 30 anos pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, lembrou que o momento é importante porque acaba de ser assinada a Aliança Global Contra a Fome, uma proposta do Brasil no âmbito do G20, aprovada por aclamação na quarta (24).
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