Mais um golpe: carioca denuncia estratégia de furto de bike compartilhada
Vídeo na web mostra ciclista alertando sobre objetos estrategicamente posicionados nas estações das laranjinhas para impedir a devolução correta
Como diz o refrão da música Divino Maravilhoso, de Caetano Veloso e Gilberto Gil, no Rio de Janeiro ‘é preciso estar atento e forte’, desviando de golpes e tentativas de roubo.
Nesta semana, um vídeo que circula pelas redes sociais mostra um carioca alertando sobre objetos estrategicamente posicionados nas estações das bikes laranjinhas para impedir que os usuários consigam encaixá-las completamente. Assim, as bikes são retiradas sem maiores dificuldades mais tarde.
+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui
Isso acaba criando um problema para o usuário do sistema, já que ficará computado que quem alugou a bike não a devolveu. Em uma estação localizada na Rua Cupertino Durão, no Leblon, o ciclista usou uma chave de fenda para retirar, aparentemente, uma amêndoa que obstruía o encaixe do equipamento.
“Aí, galera que usa a bike do Itaú… Toma cuidado. Estão colocando esses frutinhos aqui embaixo, para não conseguir encaixar a bike. Você acha que encaixou, mas ela está solta. Estou com a mão toda suja, porque estava tentando tirar, mas não consegui, não. Com uma chave de fenda, vai dar para tirar”, relata o usuário da Bike Rio.
+ Por que voos panorâmicos não vão mais sobrevoar o Cristo Redentor
Procurada pelo jornal O Globo, a Polícia Civil informou que não há registros da prática, enquanto a Tembici, que administra o serviço, afirma que tem conhecimento dessas ações e está adotando medidas para evitar os furtos, começando pelo reforço na manutenção das estações.
A empresa aproveita para reforçar que a devolução das bicicletas só é confirmada após uma luz verde ser acesa e um sinal sonoro ser emitido, garantindo, assim, que o equipamento está travado na estação.
+ Primeira parte de revitalização do bondinho de Santa Teresa é concluída
A companhia diz que todas viagens realizadas com as bicicletas compartilhadas são monitoradas via GPS e, em casos em que o tempo de uso excede o limite previsto, sua equipe entra em contato com o usuário para verificar a situação e evitar cobranças indevidas.