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Garotinho só disputará as eleições de 2018 se for para governador

"Se for candidato a alguma coisa, serei candidato a governador. Nada mais. Se não for, vou continuar na rádio Tupi", afirmou o ex-governador

Por Agência Estado
7 nov 2017, 12h49
Garotinho: eleitor reprovou nas urnas o ex-governador
Garotinho: eleitor reprovou nas urnas o ex-governador (Renato Araújo/Agência Brasil)
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O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR) afirmou nesta segunda (6), em entrevista na Câmara dos Deputados, após participar de reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que só disputará as eleições de 2018 se for para ser candidato a governador do Estado. “Se for candidato a alguma coisa, serei candidato a governador. Nada mais. Se não for, vou continuar na rádio Tupi”, afirmou Garotinho.

O ex-governador disse que o encontro foi uma “visita de cortesia”. Ele negou que tenha discutido com Maia o cenário para 2018, embora tenha dito que o presidente da Câmara disse a ele que será candidato a deputado. “E, se possível, a presidente da Câmara de novo”, disse Garotinho.

O político do PR afirmou que passou no gabinete de Maia para acompanhar sua filha, a deputada federal licenciada Clarissa Garotinho (PRB-RJ), que tratou sobre projetos de interesse da cidade do Rio. Clarissa é secretária de Desenvolvimento, Emprego e Inovação da gestão do prefeito Marcelo Crivella (PRB).

Garotinho já foi preso pelo menos duas vezes neste ano. A última foi em 13 de setembro, após ser condenado pela Justiça Eleitoral por comandar um esquema de fraude eleitoral quando era secretário de governo da cidade de Campos (RJ). Ele foi detido quando apresentava programa de rádio que ancora na Rádio Tupi. Posteriormente, a pena foi convertida posteriormente em prisão domiciliar. O ex-governador, contudo, só ficou preso até 26 de setembro, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu habeas corpus para libertar Garotinho.

Torquato

O ex-governador avaliou ainda que o ministro da Justiça, Torquato Jardim, falou algo que é verdade ao dizer que o comando da Polícia Militar no Estado é indicado por deputados estaduais e pelo “crime organizado”. Para Garotinho, porém, o ministro só errou por ter generalizado.

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“Ele (Torquato) falou algo que é verdade. Só errou porque generalizou”, afirmou o ex-governador. “No Rio, os bandidos não estão nas cadeias. Estão nos palácios. Os bandidos não usam farda, usam terno e gravata”, acrescentou.

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