Continua após publicidade

Galeão em crise: Rio perde para Recife em número de conexões domésticas

Com rotas para 27 cidades, capital fluminense está em 5º lugar em ofertas de destinos domésticos; perda de conectividade afasta voos internacionais

Por Da Redação
Atualizado em 12 abr 2023, 17h25 - Publicado em 12 abr 2023, 13h05

Mesmo sendo um dos principais hubs (centros de distribuição) de voos e destino preferencial de turistas estrangeiros, a cidade do Rio fica num modesto quinto lugar na oferta de destinos domésticos no país. Com rotas para 27 cidades, a capital fluminense está atrás de São Paulo (57), Brasília (40), Belo Horizonte (39) e Recife (30), de acordo com dados do sistema OAG Analytics, que levam em conta as operações existentes tanto no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, quanto no Santos Dumont. O esvaziamento do Galeão é apontado como o grande responsável pela perda de espaço na malha aérea brasileira.

+ Ataques em escolas: vereadores cobram apoio psicológico na rede municipal

A perda de conectividade afeta o turismo, inibe o desenvolvimento econômico e reduz  a oferta de voos internacionais. Para que eles se tornem atraentes para uma companhia aérea, estima-se que o ideal é que cerca de 30% dos passageiros possam seguir em conexão para outros destinos. No Galeão, esse percentual hoje é de apenas 4%. Para estimular a ampliação da malha aérea, o aeroporto recorre a descontos nas tarifas para linhas aéreas domésticas e internacionais. O QAV (querosene de avião), por exemplo, é vendido lá a preços mais competitivos, com redução de alíquota de ICMS, uma das mais baixas do Brasil. Medidas como esta ajudaram a atrair 13 novas companhias aéreas para o terminal desde o início da concessão, entre elas quatro low costs. Até o fim de 2023, a previsão é de que duas novas rotas internacionais sejam levadas para lá.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Continua após a publicidade

As autoridades do Rio defendem que Santos Dumont e Galeão têm de ser geridos de forma coordenada, para evitar “canibalização” de voos de um pelo outro. Com base em dois estudos, a prefeitura defende que o Santos Dumont tenha capacidade para até 6 milhões de passageiros. Já o governo do estado, fala em 7,5 milhões a 8 milhões. “Os ganhos anuais com uma operação coordenada entre Galeão e Santos Dumont pode injetar até R$ 4,5 bilhões por ano ao PIB do estado, segundo estudo da Firjan já apresentado ao poder público”, afirma Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

izar mais 32 posições de estacionamento.

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.