Santos Dumont vai transferir 60 000 passageiros para o Galeão durante G20
Anac reforça que companhias aéreas devem informá-los das alterações com antecedência mínima de 72h, sob pena de ter que reacomodá-los e reembolsá-los
Atenção senhores passageiros, agora é oficial: a pedido do prefeito do Rio, Eduardo Paes, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, assinou o ato necessário para fechar o aeroporto Santos Dumont nos dias 18 e 19 de novembro, durante a realização da Cúpula de Líderes do G20, no Rio. Com a medida, entre 50 mil e 60 mil passageiros com voos previstos para poudo ou decolagem por lá serão transferidos para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão.
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A suspensão temporária foi tomada com o argumento de que o local do evento, o Museu de Arte Moderna (MAM), fica a 550m do Santos Dumont e, por conta disso, várias ruas serão interditadas. Além do trânsito, há preocupação com a segurança. Está prevista a presença de lideranças de 19 países membros, mais a União Africana e a União Europeia. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por exemplo, confirmou presença no evento.
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A Agência Nacional de Aviação (Anac) reforçou que as companhias aéreas deverão observar o que determina a Resolução nº 400/2016, que trata das condições gerais do transporte aéreo no país. Entre as regras previstas está a de que os passageiros deverão ser informados das alterações com antecedência mínima de 72 horas. Nos casos de cancelamento ou falta de comunicação, poderão ser reacomodados, reembolsados e poderão, se for o caso, escolher outra modalidade de transporte.