Mulheres antenadas
Time pioneiro no nosso futebol feminino, o Radar, nascido em Copacabana, é relembrado em mostra no Museu da República
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Com a Copa finalmente começando, a atenção está quase inteiramente voltada para a ginga dos rapazes. Mas serão as mulheres as protagonistas do evento Futebol para a Igualdade, das ONGs Streetfootballworld (alemã) e Redeh (carioca), que vai tomar o Museu da República, no Catete, a partir da próxima quarta-feira (4). As dependências do antigo palácio presidencial servirão de palco para debates, mostras e oficinas sobre a evolução das meninas nesse esporte tão identificado ao universo masculino. Uma das madrinhas do projeto é a jogadora Marta, que na década passada foi eleita, várias vezes, a melhor do mundo. Ela é uma das curadoras da exposição Mulheres em Campo Driblando Preconceitos, que reúne 100 fotos que traçam a linha do tempo desse esporte. Time feminino pioneiro no Brasil, o Radar, de Copacabana, destaca-se entre as imagens à mostra. No seu auge, de 1983 a 1989, o clube funcionava como uma espécie de seleção brasileira informal. Conquistou, por exemplo, a primeira edição do Campeonato Estadual e a Taça Brasil de Futebol Feminino, já naquela época organizada pela CBF. As melhores futebolistas do país ali se alinhavam, como a goleira Meg e a atacante Pelezinha. Por falta de apoio financeiro, o time acabou, no início da década de 90. Abaixo, uma pose em 1984, na areia da praia, festejando um título. Ao lado, a identificação e, sempre que possível, o rumo que tomaram as atletas.
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