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Furto de energia: as regiões do Rio mais suscetíveis a apagões no verão

Light diz que os "gatos" provocam um prejuízo anual para a concessionária de cerca R$ 750 milhões, e o consumidor normal ajuda a pagar a conta

Por Redação
21 dez 2023, 12h40

O calor que bate recordes e a falta de energia representam uma das situações mais difícieis para os cariocas nesssa virada de ano, problema que se agrava nas favelas. Cerca de 15 mil moradores da Rocinha ficaram sem luz em novembro, por uma semana, e a Light afirmou que o problema está na sobrecarga no sistema devido aos furtos de energia.

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Na imensa comunidade da Zona Sul, 84% das residências possuem ligações irregulares, os chamados “gatos”, segundo a concessionária, que alerta para o risco de apagões em outras cinco comunidades. o Complexo do Alemão, na Zona Norte, onde 86% das ligações são irregulares, a Rocinha, e mais três na Zona Oeste: Vila Kennedy (82%), Cesarão/Três Pontes (82%), e Cidade de Deus (61%).

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“A onda de calor atípica está elevando par amuito além da média histórica, e nessas regiões onde não há disciplina da cobrança e a regularidade do consumo, o aumento ainda é maior do que nas regiões onde o consumidor está regular e pagando direitinho suas contas”, disse Rodrigo Brandão, diretor Light, ao jornal O Globo.

O aumento elevado das temperaturas também provoca nessas comunidades o chamado consumo perdulário. Ao contrário do consumidor regular que cria mecanismos de economia para reduzir a conta, como evitar ficar com o aparelho de ar condicionado ligado, nas residências onde a ligação é clandestina não existe essa cultura.

A empresa diz que mesmo nas áreas com problema de segurança, suas equipes não costumam encontrar barreiras para entrar quando é para restabelecer o fornecimento de energia. A resistência é maior quando o objetivo é regularizar as ligações informais, com casos em que as equipes são ameaçadas ou mesmo expulsas das comunidades.

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Os furtos de energia provocam um prejuízo anual para a concessionária de cerca R$ 750 milhões, valor que a empresa tem de desembolsar sem ter o retorno na tarifa de energia. Levando em conta o número de inadimplentes, esse valor pode atingir R$ 1 bilhão.

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Parte do prejuízo provocado pelos gatos de energia acaba indo para a conta de quem paga tarifa regularmente. Pelos cálculos da concessionária, a cada R$ 100 da conta de luz, R$ 7 são pagos por causa do furto de energia.

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